Redação Exame
Publicado em 8 de julho de 2025 às 10h46.
A polícia da Espanha apontou que o acidente que matou o atacante do Liverpool, Diogo Jota, e seu irmão André Silva, ocorreu devido a um excesso de velocidade combinado com o estouro de um dos pneus do carro.
O acidente aconteceu na madrugada do dia 3 de julho de 2025, na rodovia A-52, no município de Cernadilla, província de Zamora, cerca de 300 km a noroeste de Madri.
Segundo as investigações da Guarda Civil espanhola, o carro de luxo modelo Lamborghini, conduzido por Diogo Jota ou André Silva (ainda não foi confirmado quem estava ao volante), estava realizando uma ultrapassagem quando um dos pneus estourou, fazendo o veículo sair da pista, bater e pegar fogo.
O limite de velocidade no trecho é de 120 km/h, e a principal hipótese é que o carro trafegava em velocidade superior, agravando a perda de controle. Além disso, o mau estado de conservação da estrada pode ter contribuído para o acidente.
O incêndio resultante da colisão dificultou o resgate, e ambos os irmãos foram encontrados mortos no local, com os corpos carbonizados. Diogo Jota, de 28 anos, era um dos principais jogadores do Liverpool e da seleção portuguesa, enquanto André Silva, de 25 anos, atuava pelo Penafiel, em Portugal.
O trágico acidente gerou comoção internacional, com clubes, federações e torcedores lamentando a perda precoce dos atletas. O Liverpool e a Federação Portuguesa de Futebol emitiram notas oficiais expressando profundo pesar e pedindo respeito à privacidade da família neste momento difícil.