Carlo Ancelotti estreia no comando da Seleção Brasileira contra o Equador pelas Eliminatórias 2026, em busca de um resultado crucial. (Glyn KIRK / AFP)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 5 de junho de 2025 às 11h54.
Carlo Ancelotti estreia nesta quinta-feira, 5, no comando da Seleção Brasileira em um jogo contra o Equador, às 20h (horário de Brasília), no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
O técnico italiano chega ao Brasil após uma trajetória de sucesso no Real Madrid, onde se tornou o treinador com mais títulos da história do clube, conquistando três Liga dos Campeões, dois Campeonatos Espanhóis e diversos outros troféus. Sua experiência em gerir grandes elencos e implementar um futebol equilibrado e eficiente é a base para a renovação que a Seleção busca neste novo ciclo.
Ancelotti pretende imprimir na Seleção Brasileira o estilo de jogo que o consagrou no Real Madrid, caracterizado pelo equilíbrio entre defesa e ataque, posse de bola controlada e transições rápidas.
O técnico costuma trabalhar com um esquema flexível, geralmente o 4-3-3, que privilegia a construção de jogo a partir do meio-campo, com jogadores capazes de articular ofensivamente e proteger a defesa.
Na estreia, a equipe deve contar com um meio-campo forte e técnico, formado por Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson, garantindo proteção e qualidade na saída de bola. No ataque, a mobilidade e criatividade de Vinícius Júnior, Richarlison e do jovem Estêvão serão fundamentais para pressionar a defesa equatoriana, que é a menos vazada das Eliminatórias.
O confronto contra o Equador é especialmente importante porque o Brasil ocupa a quarta colocação, com 21 pontos, dois a menos que os equatorianos, vice-líderes com 23 pontos.
A equipe vem de uma derrota por 4 a 1 para a Argentina, que resultou na saída do técnico Dorival Júnior, e precisa da vitória para retomar o caminho das vitórias e aumentar as chances de classificação direta para o Mundial.
Ancelotti destacou que espera uma “partida completa”, em que o time seja sólido na defesa e criativo no ataque, ressaltando a importância do comprometimento coletivo: “Não dá para fazer apenas uma coisa boa. Quero uma equipe que joga uma partida completa, que compete, luta e trabalha junta.”