Esporte

Kunishige Kamamoto, lenda do futebol japonês, morre aos 81 anos

O maior artilheiro da seleção japonesa também teve carreira política e já foi elogiado por Pelé em sua partida de despedida do esporte

Kunishike Kamamoto: atleta e jogadores da Universidade de Waseda comemoram a vitória na final da 46ª Copa do Imperador contra o Toyo Kogyo, no Estádio Komazawa, em 15 de janeiro de 1967.

Kunishike Kamamoto: atleta e jogadores da Universidade de Waseda comemoram a vitória na final da 46ª Copa do Imperador contra o Toyo Kogyo, no Estádio Komazawa, em 15 de janeiro de 1967.

Agência o Globo
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Publicado em 11 de agosto de 2025 às 09h48.

Kunishige Kamamoto, considerado o melhor atacante da história do futebol japonês, com 75 gols marcados em 76 partidas pela seleção japonesa, morreu neste domingo, aos 81 anos, em decorrência de uma pneumonia, anunciou nesta segunda-feira a Federação Japonesa de Futebol (JFA).

Carreira e feitos históricos

Natural de Kyoto, foi o artilheiro do torneio olímpico do México em 1968, onde o Japão conquistou a medalha de bronze. O Yanmar Diesel, atualmente Cerezo Osaka, foi o único clube de sua carreira, onde marcou um total de 202 gols em 251 partidas do campeonato japonês.

Na parte final de sua trajetória como jogador, acumulou a função de treinador desse time até sua aposentadoria em 1984.

Depois, continuou a carreira de treinador até 1995 e, três anos mais tarde, tornou-se vice-presidente da JFA, além de diretor do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2002, coorganizada por Japão e Coreia do Sul.

Kamamoto também conciliou a carreira como dirigente esportivo com a de político, sendo eleito, em 1995, representante na Câmara dos Legisladores.

Exaltado por Pelé e outras lendas

O atual técnico da seleção japonesa destacou a importância de Kamamoto, “que deu aos japoneses um raio de esperança de poder competir em nível internacional”.

Outra lenda do futebol japonês, Kazuyoshi Miura, que continua jogando mesmo aos 58 anos, lembrou que o próprio Pelé disse que Kamamoto era “um grande atacante” quando o brasileiro participou da partida de despedida do agora falecido.

“Quando ouvi o Rei Pelé dizer que eu era ‘um grande atacante’, senti orgulho como japonês e ainda me lembro disso”, declarou o segundo maior artilheiro da história do futebol japonês.

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