Djokovic: tenista revela fórmula de longevidade para seguir competitivo aos 38 (FABRICE COFFRINI/AFP/Getty Images)
Redatora
Publicado em 18 de novembro de 2025 às 01h28.
Aos 38 anos, Novak Djokovic continua na elite do ranking da ATP, sendo atualmente o 4º do mundo. Mesmo após as aposentadorias de grandes rivais como Roger Federer e Rafael Nadal, o sérvio conseguiu manter sua competitividade no circuito.
O atleta atribui sua longevidade a três pilares principais: ajustes alimentares, melhora do sono e respiração, e atenção à saúde emocional.
Em entrevista ao Business Insider, o tenista afirmou que a transformação começou quando descobriu intolerância ao glúten em 2009. Exames também indicaram necessidade de reduzir o consumo de açúcar e laticínios. Segundo ele, a mudança trouxe impacto imediato no desempenho físico e na recuperação.
Djokovic relatou que cresceu em uma família ligada à culinária italiana, o que manteve o glúten presente em sua rotina durante a infância e adolescência. Após eliminar proteína do trigo, açúcar refinado e laticínios, relatou melhora na respiração, redução de alergias e ganho de energia, fatores que influenciaram diretamente o rendimento nas quadras.
O atleta destacou ao BI que, antes das mudanças alimentares, sofria com congestão nasal, dificuldades respiratórias e noites mal dormidas, o que afetava sua performance. A melhora da respiração contribuiu para maior capacidade física, melhor recuperação e regularidade em partidas longas.
Djokovic também destacou que o cuidado emocional é parte estrutural de sua preparação. Ele afirmou trabalhar continuamente aspectos mentais, autoconhecimento e gestão de estresse. Para o sérvio, desempenho esportivo e vida pessoal são interligados, e práticas de atenção plena passaram a integrar sua rotina.
Por fim, embora funcione para ele, Djokovic defende que cada atleta deve identificar o que funciona de forma individual, ajustando hábitos para necessidades específicas.