Roger Federer: aos 37 anos, uma bolada para trocar de uniforme (Clive Mason/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 22 de agosto de 2025 às 15h30.
Última atualização em 22 de agosto de 2025 às 15h38.
O ex-tenista Roger Federer, uma das maiores lendas do esporte, atingiu o posto de bilionário. Com uma história marcada por conquistas, o suíço acumulou um patrimônio estimado em US$ 1,1 bilhão, segundo a Forbes.
No esporte, Federer é reconhecido por seus 20 títulos de Grand Slam, conquistados entre 2003 e 2018, incluindo oito Wimbledon, seis Australian Open, cinco US Open e um Roland Garros.
Durante sua trajetória profissional, Federer conquistou mais de US$ 125 milhões apenas em prêmios nas competições. No entanto, foi fora das quadras onde sua fortuna realmente se expandiu.
Com um portfólio de patrocinadores de longo prazo, ele tem parcerias com empresas do porte de Lindt, Mercedes-Benz, Rolex e Moët & Chandon.
Em 2018, Federer deixou a Nike e assinou um contrato com a Uniqlo, avaliado em US$ 300 milhões ao longo de dez anos. Ele também fez parceria com a On, empresa de calçados esportivos que estava começando a ganhar destaque no mercado.
Ele comprou uma participação de 3% na empresa, ajudando a marca a desenvolver um tênis para quadra e uma linha de roupas lifestyle. A On abriu o capital na Bolsa de Valores de Nova York em 2021, e as ações da companhia subiram 86% desde então, elevando o patrimônio de Federer em mais de US$ 375 milhões, segundo a Forbes.
Em 2019, Federer venceu o Swiss Indoors, em Basileia, Suíça, sua terra natal. Aos 38 anos, entendeu que aquele poderia ser um dos últimos momentos de sua carreira como jogador profissional. As lesões, que passaram a limitar seu desempenho, o levariam à aposentadoria em setembro de 2022.
Federer é um dos poucos atletas na história do esporte a ultrapassar a barreira do bilhão de dólares em patrimônio. Ele agora faz parte de um seleto grupo de lendas como Michael Jordan, LeBron James e Tiger Woods.
O tenista não se limitou a ser um investidor "passivo". Em 2013, ele cofundou a Team8, uma empresa de gestão, e em 2017, criou a Laver Cup, um torneio anual de tênis que agora faz parte do calendário oficial do ATP Tour.
Além disso, ele participou de investimentos na empresa chilena NotCo, que desenvolve alimentos à base de plantas. A companhia é avaliada hoje em US$ 1,5 bilhão.
Com 43,5 milhões de seguidores nas redes sociais, ele mantém contratos com mais de uma dúzia de marcas e parceiros, como NetJets e UBS.