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Após Pix e Drex, Galípolo quer evitar que Banco Central "vire vítima do próprio sucesso"

Novo presidente do Banco Central do Brasil assumiu agenda de inovação e quer garantir excelência

 (Heitor Pinheiro/Divulgação)

(Heitor Pinheiro/Divulgação)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 6 de agosto de 2025 às 12h40.

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Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central do Brasil, participou do primeiro dia do Blockchain.RIO, evento focado na tecnologia que ocorre nesta quarta-feira, 6, no Rio de Janeiro. À frente da autoridade monetária, Galípolo pretende garantir a excelência de destaques da agenda de inovação do Banco Central, como o Pix e o Drex, mas disse querer evitar que autarquia “vire vítima do próprio sucesso”.

Em funcionamento no Brasil desde 2020, o Pix é um sucesso de adoção no Brasil, inspirando autoridades monetárias de outros países e até mesmo gerando polêmica entre o governo de Donal Trump, nos Estados Unidos.

O Drex, ainda em desenvolvimento, pretende ser a infraestrutura digital das finanças brasileiras, com uma moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês), promovendo transações programáveis e a tokenização de ativos digitais. Ambos os projetos tiveram grande avanço durante o mandato de Roberto Campos Neto e agora foram assumidos por Gabriel Galípolo.

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“É uma oportunidade enorme estar aqui, podendo dialogar e apresentar o que é a Agenda Evolutiva do Banco Central e dizer que todas essas inovações, tudo isso que o Banco Central fez, são conquistas do Brasil. O Banco Central do Brasil tem uma demanda enorme, com várias outras autoridades, para fazer parcerias, para poder entender o que o Banco Central do Brasil conseguiu fazer como ele continua a fazer. Então, é algo que a gente tem que ter orgulho, mas acima de tudo precisamos zelar”, disse Galípolo durante sua participação no Blockchain.RIO.

“Zelar para que o Banco Central possa conseguir ter estrutura, ter recursos, ter um arcabouço legal, funcional, para que ele possa conseguir continuar entregando para a população e ser visto no nível de excelência que ele consegue entregar e que o Banco Central não se torne vítima do seu próprio sucesso. Como eu falei no início, é muito raro os banqueiros centrais estarem dispostos, os indivíduos da inovação, a fazerem coisas diferentes e novas, que muitas vezes passam por erros. E vocês sabem o quão difícil especialmente é um setor público passar por isso”, acrescentou.

O Banco Central correu esse risco e conseguiu entregar para a população brasileira muita coisa. Mas é importante que a gente siga avançando e consiga dar as funções para que o Pix continue sendo o sucesso que é e que existam novas inovações e novos serviços para facilitar. O sucesso do Pix, é o sucesso do engajamento da sociedade e participantes”, concluiu.

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