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Editor do Future of Money
Publicado em 1 de julho de 2025 às 12h09.
Ric Edelman, fundador da Edelman Financial Services e autor de diversos livros na área de finanças pessoais, defendeu nesta semana que os investidores deveriam alocar até 40% dos seus portfólios em criptomoedas. Para eles, os ativos digitais "precisam estar" em qualquer portfólio atualmente.
Em entrevista à CNBC, Edelman comparou os investimentos em cripto com os investimentos em ações e títulos do Tesouro. Ele aconselhou o público a sempre ter algum grau de exposição aos ativos digitais, com uma fatia variável dependendo do perfil do investidor.
No passado, Edelman apresentou uma visão mais conservadora, afirmando que os investimentos em criptomoedas não deveriam superar a casa dos dois dígitos no portfólio de investidores. Entretanto, ele diz agora que o cenário para o setor mudou, abrindo espaço para investimentos maiores.
Para Edelman, o cenário de cripto "melhorou drasticamente com uma maior clareza regulatória e um engajamento institucional". Antecipando uma valorização crescente desses ativos no futuro, o investidor disse que é importante ter uma exposição adequada para aproveitá-la.
No caso de investidores mais conservadores, Edelman recomendou uma alocação de ao menos 10% do portfólio em criptomoedas. Já investidores mais moderados podem alocar cerca de 25% do portfólio nesses ativos, enquanto investidores agressivos podem chegar a 40%.
Ele disse ainda que diversos avanços tecnológicos permitirão que os humanos vivam muito mais, e por isso é importante "ter portfólios que durem mais do que a maioria dos investidores antecipa". Para ele, os ativos digitais estão entre as classes mais adequadas para essa estratégia.
A projeção atual de Edelman é que "o crescimento contínuo da tecnologia blockchain impulsionará [o mercado de criptomoedas] para níveis de cinco a dez vezes maiores que o atual até o ano de 2030", demonstrando um grande otimismo em relação ao futuro do setor.
Edelman não recomendou nenhuma criptomoeda específica e defendeu que a definição de quais ativos investir passa "pelo investidor e o seu consultor". Ele destacou que também há formas de exposição ao setor sem investir diretamente em criptomoedas, citando empresas emissoras de stablecoins, custodiantes, corretoras e fabricantes de chips.
"Existe agora uma infraestrutura bastante diversa e saudável que representa blockchain e os ativos digitais. Alguns argumentam que ter apenas o bitcoin te impede de ter um engajamento com a comunidade mais ampla de cripto", destacou o especialista em investimentos.
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