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Binance desiste de comprar empresa cripto falida e culpa reguladores dos EUA

Braço americano da corretora de criptomoedas desistiu de processo de aquisição da Voyager, que declarou falência em 2022

Binance chegou a fazer oferta de US$ 1 bilhão pela Voyager (Reprodução/Unsplash)

Binance chegou a fazer oferta de US$ 1 bilhão pela Voyager (Reprodução/Unsplash)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 26 de abril de 2023 às 15h08.

Última atualização em 26 de abril de 2023 às 15h43.

A Binance.US, braço nos Estados Unidos da corretora de criptomoedas Binance, desistiu do acordo que previa a compra de US$ 1 bilhão em ativos da exchange falida Voyager Digital. O anúncio foi feito por meio de uma publicação no Twitter. A empresa colocou a culpa pela reviravolta no negócio no “clima regulatório hostil e incerto nos EUA".

A Voyager, o Comitê Oficial de Credores da empresa e o governo dos EUA chegaram a um acordo em 19 de abril para viabilizar a compra. O acordo chegou a ser bloqueado em 28 de março por uma ordem de emergência concedida por um juiz federal a partir de uma solicitação do Departamento de Justiça do país, que questionava o plano de falência da exchange.

A corretora de criptomoedas falida e o seu Comitê Oficial de Credores manifestaram sua consternação com a reviravolta nas negociações pouco antes da Binance.US fazer o anúncio: “O comitê está incrivelmente desapontado com esta decisão e está considerando possíveis ações contra a Binance.US".

Por sua vez, a Binance.US declarou que decidiu “exercer seu direito de rescindir o contrato de compra de ativos". “Embora nossa esperança ao longo desse processo fosse ajudar os clientes da Voyager a acessar suas criptomoedas, o clima regulatório hostil e incerto nos Estados Unidos criou um ambiente operacional imprevisível que afeta toda a comunidade empresarial americana”, afirmou a exchange.

Não está claro ainda o que motivou a mudança de planos da Binance.US. Anteriormente, Comissão de Valores Mobiliários do país, a SEC manifestou sua oposição à compra, alegando uma falta de “informações indispensáveis" sobre o acordo, como a capacidade da Binance.US de financiar a aquisição e como ocorrerá o retorno dos fundos de clientes prejudicados pela falência da companhia.

O acordo foi avaliado em US$ 1,02 bilhão e descrito pela empresa falida de criptomoedas como a "melhor" proposta, tendo em vista seu objetivo de "maximizar o valor devolvido aos clientes e outros credores em um prazo acelerado". Mesmo assim, a SEC se opôs à venda. Em 2022, a Binance tentou comprar a Voyager mas perdeu a competição para a FTX, que também declarou falência poucos meses depois.

Processo contra a Binance

No fim de março, a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities dos Estados Unidos (CFTC, na sigla em inglês) processou a Binance e o CEO da corretora de criptomoedas, Changpeng Zhao. Eles são acusados de terem permitido a negociação de derivativos por parte de clientes americanos, violando as leis do país.

O comunicado divulgado pelo regulador informa que o processo buscará punições civis e monetárias e uma proibição permanente para negociações e registros no país pela exchange, atualmente a maior do mundo. A Binance é acusada de ter realizado transações de derivativos de commodities para usuários nos Estados Unidos entre julho de 2019 e 2023. A Binance também enfrenta um processo no Brasil, movido pela CVM, com acusações semelhantes.

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