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Bitcoin ainda está concentrado em pequenos investidores, mas instituições começam a ganhar espaço

Levantamento realizado pela empresa River aponta que quase dois terços das unidades da criptomoeda ainda estão com investidores individuais

Bitcoin: criptomoeda ainda é concentrada em pequenos investidores (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: criptomoeda ainda é concentrada em pequenos investidores (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 5 de setembro de 2025 às 14h45.

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O bitcoin ainda está concentrado em investidores individuais, mas as instituições estão ganhando cada vez mais espaço entre os donos da criptomoeda. É o que aponta um novo levantamento realizado pela empresa de pesquisa River, que buscou entender qual é a distribuição atual das unidades do ativo.

A partir de análises possíveis graças à transparência da tecnologia blockchain, a pesquisa buscou entender quantas unidades da criptomoeda estão sob controle de investidores individuais, de investidores institucionais, de empresas e de governos ao redor do mundo.

O levantamento chegou à conclusão que 13,83 milhões de unidades de bitcoin estão sob controle de investidores individuais. O número é equivalente a 65,9% de todas as unidades disponíveis no mercado. Ou seja, praticamente dois terços das unidades do ativo estão no varejo.

O dado leva em conta tanto carteiras digitais de autocustódia quanto carteiras de clientes abertas em corretoras de criptomoedas. Já a categoria de investidores institucionais reúne unidades da criptomoeda com ETFs e outros fundos de investimento.

O grupo soma 7,8% de todas as unidades de bitcoin, equivalentes a 1,63 milhão. Já as empresas chegaram a 6,2% do total, equivalente a 1,3 milhão de unidades da criptomoeda. Já os governos possuem 306 mil unidades, que correspondem a 1,5% do total.

O levantamento também aponta que 1,58 milhão de unidades da criptomoeda, 7,6% do total, estão perdidas, ou seja, não são transferidas há muitos anos e podem estar indisponíveis para sempre no mercado. Na prática, reduzindo a oferta efetiva da moeda digital.

Além disso, 968 mil unidades, equivalentes a 4,6% do total, pertencem a Satoshi Nakamoto, o criador do bitcoin. A figura misteriosa desapareceu há mais de 10 anos, e por isso as unidades que ele possui também são consideradas perdidas e inacessíveis pelo mercado.

Há, ainda, 1,09 milhão de unidades da criptomoeda que ainda poderão ser mineradas e disponibilizadas no processo. O montante equivale a 5,2% do total. Com isso, chega-se ao total de unidades do ativo definido por Nakamoto no momento da sua criação: 21 milhões.

A conclusão da River é que, apesar dos investidores individuais ainda dominarem o controle do bitcoin, o espaço de institucionais e empresas tem crescido cada vez mais, conforme os ETFs atraem mais interessados e as companhias intensificam suas reservas corporativas do ativo.

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