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Editora do Future of Money
Publicado em 2 de setembro de 2025 às 10h15.
Última atualização em 2 de setembro de 2025 às 10h23.
Nesta terça-feira, 2, o bitcoin apresenta pouca variação de preço, se mantendo na faixa dos US$ 109 mil. A maior criptomoeda do mundo caiu para este patamar após bater um novo recorde de preço em agosto, quando atingiu a cotação de US$ 124 mil. Embora o sentimento do mercado tenha recuado desde então, as perspectivas de especialistas seguem otimistas para o bitcoin, caso o cenário de afrouxamento monetário nos Estados Unidos se concretize em um corte na taxa de juros este mês.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.259, com alta de 0,09% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a criptomoeda ainda acumula queda de aproximadamente 4,2%.
"Se houver continuidade da alta, o preço do bitcoin poderá buscar como resistência de curto e médio prazo, as regiões de liquidez dos US$ 111.5 mil e US$ 112.330. Contudo, caso entre força vendedora e reverta o movimento, o preço da principal criptomoeda do mercado poderá testar os suportes dos US$ 107.420 e US$ 105 mil", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "neutralidade" em 49 pontos.
"Os mercados globais reagiram com otimismo renovado diante da crescente expectativa de cortes de juros por parte do Federal Reserve — potencialmente de até 50 pontos-base, dependendo dos próximos dados de emprego. O dólar americano recuou, aproximando-se das mínimas de cinco semanas, enquanto o ouro atingiu um novo recorde, refletindo a busca por proteção e liquidez. Os mercados asiáticos também avançaram, impulsionados pelo entusiasmo com o setor de tecnologia e inteligência artificial. Os futuros dos EUA e da Europa subiram levemente, mesmo com o feriado americano. A taxa de juros dos títulos de 10 anos subiu para 4,251%, enquanto preocupações políticas e comerciais continuam atuando como gatilhos de instabilidade", disse André Franco, CEO da Boost Research.
"O bitcoin acompanhou o leve otimismo do restante do mercado. A expectativa de curto prazo permanece positivamente moderada. A fraqueza do dólar, combinada com a perspectiva de cortes expressivos de juros pelo Fed, sustenta o apetite por ativos de risco como o bitcoin. O recorde do ouro reforça a atual dinâmica de mercado favorável à liquidez. Apesar dos ruídos políticos e institucionais nos Estados Unidos, a tendência macroeconômica e os fluxos globais seguem sustentando o mercado cripto. O bitcoin tende a se consolidar na faixa entre US$ 110.5 mil e US$ 113 mil, com potencial de avanço adicional caso os dados de emprego venham fracos ou as sinalizações do Fed confirmem um tom mais dovish", acrescentou.
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