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Repórter do Future of Money
Publicado em 8 de julho de 2025 às 10h37.
Nesta terça-feira, 8, o bitcoin se mantém acima de US$ 108 mil. Em fase de consolidação apontada por especialistas, a criptomoeda apresenta pouca variação de preço, mas as expectativas por uma nova máxima ainda pairam no setor.
No momento, o bitcoin é negociado em US$ 108.770, com alta de 0,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. A maior criptomoeda do mundo é negociada próximo de sua máxima histórica mais recente, de quase US$ 112 mil.
"O bitcoin encontra-se em zona de consolidação, com suporte sólido acima de US$ 107.000 e resistência forte em US$ 110.000, enquanto o sentimento geral do mercado permanece neutro, com o índice de medo e ganância caindo para 50. O volume de negociação segue baixo, típico do período de verão no hemisfério norte, mas sem sinais de pânico ou liquidações expressivas", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
"Olhando para o panorama de curto prazo para o ativo, o bitcoin segue consolidado em um triângulo simétrico no gráfico diário, com compressão de volatilidade e expectativa de rompimento iminente. O viés permanece levemente altista enquanto o preço se mantiver acima de US$ 107.000. Um fechamento acima de US$ 110.500 pode abrir caminho para US$ 113.500–US$ 115.000", disse Guilherme Prado.
"Caso perca US$ 107.000, o próximo suporte relevante está em US$ 105.000. Abaixo disso, o cenário técnico se deteriora e pode acionar vendas até US$ 103.400 ou até US$ 101.300 em caso de movimentos mais bruscos. O RSI elevado sugere cautela para novas compras agressivas, mas o contexto macroeconômico (expansão monetária global e tensões geopolíticas) segue favorecendo ativos de proteção como o bitcoin", concluiu.
"O mercado de criptoativos negocia em terreno levemente positivo nesta manhã, após o anúncio do presidente Donald Trump de que a implementação das tarifas comerciais foi novamente adiada. A pausa, que terminaria na quarta-feira, 9, agora se estende até 1º de agosto, abrindo uma nova janela para negociações", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"Por um lado, o movimento evita um choque mais significativo de curto prazo, como ocorreu no anúncio das tarifas, quando as alíquotas surpreenderam e geraram forte aversão ao risco. Por outro, mantém no radar uma incerteza que pode seguir pressionando o sentimento dos investidores e prolongar esse período de lateralização dos preços ao longo de julho", acrescentou.
"Nesse cenário, o bitcoin permanece consolidado, com a faixa entre US$ 110 mil e US$ 112 mil atuando como resistência aos preços. O rompimento claro dessa região seria um gatilho importante para retomar a tendência de alta, destravando espaço para novos avanços no curto prazo", concluiu o analista à EXAME.
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