Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Bitcoin ultrapassa US$ 109 mil, mas perspectivas são negativas; entenda

Maior criptomoeda do mundo ainda pode enfrentar dificuldade para atingir novos recordes de preço com o fortalecimento do dólar, diz especialista

 (Reprodução/Reprodução)

(Reprodução/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 9 de julho de 2025 às 10h44.

Última atualização em 9 de julho de 2025 às 10h48.

Tudo sobreBitcoin
Saiba mais

Nesta quarta-feira, 9, o bitcoin inicia o dia acima de US$ 109 mil, cada vez mais próximo de sua máxima histórica anterior, de quase US$ 112 mil. Apesar de investidores acumularem expectativas, especialistas apontam persperctivas "neutras a levemente negativas" para a maior criptomoeda do mundo.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.436, com alta de aproximadamente 0,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda acumula alta de 1,5%.

O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, ainda sinaliza otimismo, em 66 pontos.

"Mercados globais operaram sob cautela diante do fortalecimento do dólar, que atingiu as máximas das últimas três semanas, impulsionado por novas ameaças tarifárias dos EUA — incluindo uma taxa de 50% sobre o cobre e possíveis tarifas sobre semicondutores e produtos farmacêuticos. As bolsas asiáticas registraram desempenho misto. O cobre disparou para recordes históricos, enquanto o ouro permaneceu estável", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"Já o bitcoin manteve-se acima de US$ 109 mil, sustentado pela liquidez global e pelo fluxo institucional, apesar da pressão decorrente do fortalecimento do dólar e do ambiente macroeconômico tenso. O impacto de curto prazo para o bitcoin é neutro a levemente negativo, uma vez que o fortalecimento do dólar, resultado das tensões comerciais, tende a pressionar ativos de risco. Embora o mercado cripto continue a se beneficiar de elevada liquidez e do interesse institucional, a ameaça de tarifas pesadas sobre setores-chave pode limitar movimentos mais expressivos de alta", acrescentou.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | Tik Tok  

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasCriptoativosFinanças

Mais de Future of Money

"Espero que o bitcoin quebre", diz autor de Pai Rico, Pai Pobre

Serviço Secreto dos EUA tem uma das maiores carteiras digitais do mercado cripto; entenda

Empresa troca bitcoin por reserva de Ethereum e vê ações saltarem 70%

ETF de bitcoin da BlackRock bate recorde e chega a R$ 414 bilhões em ativos