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Bitcoin hoje: escalada de conflitos no Oriente Médio derruba criptomoeda para US$ 105 mil

Apesar da resiliência, o bitcoin e as principais criptomoedas finalmente sofreram os impactos da escalada de conflitos entre Israel e Irã, somados a expectativa pela decisão de juros do Fed

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 17 de junho de 2025 às 11h12.

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Nesta terça-feira, 17, o bitcoin e as principais criptomoedas finalmente sentiram os impactos da escalada de conflitos no Oriente Médio. Apesar disso, a maior criptomoeda do mundo apresentou queda modesta, na casa dos 1%. Neste cenário, especialistas comentam sobre as possibilidades das criptomoedas voltarem a subir ou apresentarem mais quedas.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 105.306, com queda de 1,6% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda acumula queda de quase 3,5%.

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"O mercado cripto inicia a terça-feira em clima de cautela, com os olhos voltados para a reunião do Federal Reserve, que acontece amanhã, 18, e pode definir os próximos passos da política de juros nos EUA. Enquanto isso, o bitcoin dá sinais de recuperação, sustentado por fatores técnicos e institucionais. No gráfico, o ativo reagiu bem na região dos US$ 104 mil, rompendo a resistência dos US$ 106.500 e apontando para uma possível reversão da tendência de baixa. Um fechamento diário acima de US$ 108.181 pode consolidar essa retomada", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"Do lado institucional, o apetite continua firme: a MicroStrategy anunciou a compra de mais de 10 mil BTCs, elevando suas reservas para 592 mil moedas. Além disso, o volume de saídas de bitcoin das exchanges, aliado à redução da oferta circulante e ao crescente interesse de grandes players, reforça a pressão compradora e reduz a probabilidade de fortes correções no curto prazo", acrescentou.

"Se o preço se mantiver acima dos US$ 105.500 e superar com firmeza a zona entre US$ 108 mil e US$ 110.500, o mercado pode ganhar força para buscar novas máximas — desde que o Fed não surpreenda negativamente em sua decisão de amanhã", concluiu Guilherme.

O que está acontecendo com o bitcoin?

"Conforme indicado por dados on-chain, quando vemos baleias retirando cerca de 4.500 BTC da Binance ao mesmo tempo em que entram mais de US$ 400 milhões em stablecoins, fica claro que o dinheiro grande está se posicionando para comprar, não para vender. Essa combinação reduz a oferta imediata de BTC nas corretoras e, paralelamente, aumenta a liquidez à espera de oportunidade — é o tipo de desequilíbrio que costuma preceder movimentos de alta", disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma de criptoativos do BTG Pactual.

“Do lado dos derivativos, a funding rate (taxa de financiamento dos futuros perpétuos) virou negativa; ou seja, quem está vendido está pagando para manter a posição. Esse excesso de apostas contra o preço cria terreno fértil para um short squeeze, uma reversão rápida com liquidação dos vendidos, caso chegue qualquer notícia positiva — seja um alívio nas tensões no Oriente Médio, seja um tom mais ‘dovish’ do Fed”, acrescentou.

“Se o presidente Jerome Powell sinalizar cortes de juros mais cedo ou reconhecer o arrefecimento recente da inflação, o custo de capital cai e o apetite por risco volta a ganhar tração. Com liquidez pronta nas stablecoins e oferta de BTC em baixa, o mercado pode reagir bem já no pós-coletiva, abrindo espaço para uma recuperação consistente ainda em junho", concluiu Galhardo.

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