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Bitcoin hoje: cripto se mantém em US$ 115 mil e especialista aponta rotação de capital para altcoins

Criptomoedas alternativas ao bitcoin, as chamadas "altcoins", podem ter performance superior à maior criptomoeda do mundo

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 10h45.

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Nesta terça-feira, 19, o bitcoin se mantém em US$ 115 mil, faixa de preço para a qual recuou após seu recorde recente, de US$ 124 mil na última semana. Enquanto investidores aguardam por novidades do Federal Reserve no cenário macroeconômico esta semana, especialistas apontam para uma possível rotação de capital para as altcoins, criptomoedas alternativas ao bitcoin.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 115.626, com alta de 0,02% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula queda de 2,8%.

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"O mercado cripto segue em movimento de correção no curto prazo, com o bitcoin recuando para a faixa de US$ 115 mil após registrar novas máximas históricas na semana passada. Apesar da queda, a dominância do bitcoin permanece próxima das mínimas, sinalizando que as altcoins têm mostrado resiliência relativa, em contraste com o comportamento observado nos meses anteriores, quando correções no bitcoin eram acompanhadas por perdas mais acentuadas entre esses ativos", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma de cripto do BTG Pactual.

"Esse cenário reforça a tese de que um ciclo de rotação para altcoins já está em andamento, o que pode se traduzir em performance superior dessas criptomoedas quando o apetite por risco seja retomado e a tendência de alta volte a ganhar tração", acrescentou.

"Nas últimas 24h o mercado cripto segue marcada por consolidação e leve pressão vendedora. O bitcoin está cotado em torno de US$ 115.6 mil, praticamente estável após dias de realização intensa pós-máximas históricas, e o sentimento global é de cautela moderada. O mercado inteiro monitora o cenário macroeconômico, especialmente enquanto investidores aguardam o simpósio do Fed em Jackson Hole, que pode trazer sinalizações importantes de política monetária — fator que impacta diretamente as criptos". disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"Grandes aportes em ETFs de ether e empresas como Metaplanet retomando compras, mesmo em cenário de retração dos investidores de varejo. Olhando para os dados gráficos do bitcoin no curto prazo, o ativo está em lateralização entre US$ 115 mil e US$ 117.6 mil. Perda firme dos US$ 115 mil pode acelerar até US$ 114.150 e US$ 112.5 mil, enquanto alta só engrena acima de US$ 118.5 mil. O cenário segue de cautela, mas com oportunidades pontuais em altcoins consolidadas e projetos disruptivos para investidores atentos ao risco e à macroeconomia em transição. O bitcoin, embora pressionado, mantém zonas de defesa sólidas e pode oferecer novos rallies após eventos macro relevantes", acrescentou.

O que está acontecendo no mercado cripto?

"Os mercados asiáticos iniciaram o dia em leve queda, refletindo a cautela nas vésperas do simpósio do Federal Reserve em Jackson Hole. Nos mercados futuros europeus, observou-se uma leve alta, impulsionada pelo avanço das conversas sobre garantias de segurança à Ucrânia, em meio à possibilidade de uma cúpula trilateral entre Donald Trump, Zelenskiy e líderes europeus. O sentimento permanece contido, com investidores aguardando sinalizações sobre política monetária no discurso de Jerome Powell em Jackson Hole", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"Nesse contexto, o dólar apresentou leve valorização, enquanto o ouro registrou alta marginal. No mercado cripto, o bitcoin recuou cerca de 0,3%, sendo negociado em torno de US$ 115.2 mil. A expectativa de curto prazo é neutra a levemente negativa. A valorização do dólar e o tom cauteloso dos mercados — diante da expectativa pelo discurso do Fed e de incertezas geopolíticas — limitam o apetite por ativos de risco, o que se reflete na retração do bitcoin. Ainda assim, o cenário de fluxo ainda constante para o mercado cripto e a estabilidade nos preços dos metais preciosos, como o ouro, oferecem algum suporte à criptomoeda, ajudando a conter quedas mais acentuadas", acrescentou.

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