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Repórter do Future of Money
Publicado em 26 de maio de 2025 às 10h39.
Nesta segunda-feira, 26, o bitcoin volta a ser negociado na faixa dos US$ 109 mil após uma breve queda para aproximadamente US$ 106 mil. A correção, no entanto, não muda o sentimento de investidores, que continuam otimistas, e de especialistas, que mantém previsões para que a maior criptomoeda do mundo alcance a cotação de US$ 200 mil ainda este ano.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.900, com alta de 6,8% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap.
"Após atingir a máxima de US$ 111.980 na última quinta-feira, 22, o preço do bitcoin recuou e voltou a ser negociado por US$ 106.600, ou seja, uma desvalorização de -4.80% entre os dois valores. No momento em que escrevo esta publicação,o preço do ativo está sendo cotado a US$ 109.700, sendo que essa faixa de preço trata-se de uma região com muita liquidez que serve como resistência de curto prazo", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.
"Caso o preço da principal criptomoeda do mercado supere a resistência acima citada com muita força compradora, os próximos alvos de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 112.950 e US$ 116.280. Contudo, se houver continuidade do movimento corretivo, haverá suportes de curto e médio prazo nas regiões de liquidez dos US$ 102.080 e US$ 94.700", acrescentou.
Guilherme Prado, country manager da Bitget, acredita que a alta recente do bitcoin se deve à forte demanda institucional e o papel crescente do bitcoin como proteção contra a volatilidade do mercado de títulos, com a alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano alimentando preocupações entre investidores sobre a estabilidade econômica.
"Olhando para frente, as projeções de preço do bitcoin para 2025 variam entre US$ 120.000 e US$ 200.000, apoiadas pelo interesse contínuo de instituições e pela incerteza macroeconômica", disse Guilherme Prado, da Bitget.
"Com ativos tradicionais de proteção, como o ouro, tendo desempenho abaixo do esperado, o bitcoin vem ganhando espaço como diversificador de portfólio. No entanto, sua correlação com ações em momentos de estresse no mercado e sua susceptibilidade a correções bruscas ainda o classificam como um ativo de alto risco. Para a maioria dos portfólios, uma alocação prudente seria entre 2% e 5%, com mudanças macroeconômicas e desenvolvimentos regulatórios provavelmente moldando sua trajetória daqui para frente", acrescentou.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "ganância" em 73 pontos.