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Repórter do Future of Money
Publicado em 30 de maio de 2025 às 10h14.
Última atualização em 30 de maio de 2025 às 10h16.
Nesta sexta-feira, 30, o bitcoin se encaminha para um encerramento de semana útil "no vermelho" após máximas históricas e dias de "sobe e desce". A principal criptomoeda do mercado recuou para a faixa dos US$ 105 mil com especialistas mencionando um "cenário macro desafiador" e "forte pressão" conforme investidores do mundo inteiro voltam seus ponteiros para a aversão ao risco.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 105.730, com queda de 2,6% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula queda de 2,5%.
"O mercado cripto iniciou o dia sob forte pressão, com o bitcoin registrando queda de cerca de 2% e retornando à faixa dos US$ 105 mil. A movimentação reflete um aumento na aversão ao risco global, diante de fatores como a reativação das tarifas comerciais nos EUA, incertezas sobre os rumos da política monetária americana e a expectativa em torno do índice PCE de inflação — indicador crucial para as decisões do Fed", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
"Além disso, o vencimento de aproximadamente US$ 11,5 bilhões em opções de bitcoin contribuiu para o aumento da volatilidade, enquanto os ETFs à vista de bitcoin nos EUA registraram saídas líquidas de US$ 385 milhões, quebrando a sequência positiva recente. O fluxo para ETFs de Ethereum indica uma possível rotação de capital no setor", acrescentou.
"Do ponto de vista técnico, o RSI se aproxima da zona neutra, enquanto o MACD aponta para uma possível continuidade da correção. No curto prazo, a zona entre US$ 100 mil (suporte) e US$ 108 mil (resistência) deve seguir como área de consolidação. A perda do suporte pode abrir caminho para uma queda até US$ 94 mil, enquanto uma recuperação acima de US$ 108 mil pode renovar o fôlego comprador, mirando US$ 112 mil", disse o country manager da Bitget.
"Apesar da cautela no curto prazo, o cenário de longo prazo segue construtivo, com adoção institucional e corporativa crescendo. O momento exige atenção redobrada e gestão de risco diante da sensibilidade elevada aos fatores macroeconômicos", concluiu.