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Repórter do Future of Money
Publicado em 3 de junho de 2025 às 11h07.
Nesta terça-feira, 3, o bitcoin se manteve acima de US$ 104 mil, eventualmente subindo para US$ 105 mil após movimentos de correção que preocuparam investidores nos últimos dias. A maior criptomoeda do mundo, que teve sua última máxima histórica em US$ 112 mil nas últimas semanas, fez o mercado se questionar se o topo já havia sido atingido.
No entanto, mesmo com um cenário global mais desafiador e tensões entre EUA e China voltando a rondar o setor, o otimismo segue dominando o sentimento do mercado cripto, em 63 pontos do Índice de Medo e Ganância.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 105.434, com alta de 1,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, no entanto, a criptomoeda acumula queda de 4%.
"O bitcoin iniciou junho em fase de consolidação, mantendo-se acima da marca dos US$ 105 mil, mesmo diante de um cenário global mais cauteloso. As tensões comerciais entre EUA e China voltaram ao radar após o anúncio de Trump sobre novas tarifas sobre aço e alumínio, o que pressionou ativos de risco", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Nesse contexto, o bitcoin manteve seu papel de proteção, mas com menor ímpeto comprador no curto prazo. Um dos destaques foi a saída de US$ 267,5 milhões dos ETFs de bitcoin no dia 2 de junho, sinalizando maior cautela por parte dos investidores institucionais", acrescentou.
"No lado técnico, o ativo encontra suporte entre US$ 103 mil e US$ 104 mil, com resistência importante em US$ 106 mil. A atividade on-chain aponta aumento de 15% nos endereços ativos e queda nas reservas de bitcoin nas exchanges — sinais de acumulação e menor pressão vendedora. Um rompimento consistente acima de US$ 106 mil pode levar o bitcoin de volta à região de US$ 110 mil–112 mil, enquanto a perda dos US$ 103 mil pode abrir espaço para uma correção até US$ 100 mil ou US$ 97.600", disse.
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