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Bitcoin bate novo recorde acima de US$ 124 mil com fragilidade do dólar e possível corte de juros

Cenário macroeconômico dos EUA pode ter ajudado a impulsionar nova máxima histórica do bitcoin, que ultrapassou a cotação de US$ 124 mil

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 10h08.

Última atualização em 14 de agosto de 2025 às 11h13.

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Na noite da última quarta-feira, 13, o bitcoin atingiu um novo recorde, acima dos US$ 124 mil. Apenas em 2025, a maior criptomoeda do mundo bateu uma série de recordes de preço, com diversos fatores impulsionando o otimismo no setor.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 118.460, com queda de 1,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. A criptomoeda apresentou leve recuo após atingir a máxima histórica, de US$ 124.457.

Segundo especialistas, a bola da vez que pode ter impulsionado o otimismo de investidores é o enfraquecimento do dólar e a expectativa por novos cortes na taxa de juros dos Estados Unidos, que pode estimular o apetite ao risco. O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "ganância" em 75 pontos.

"Ao analisar o fluxo é possível observar que entrou um alto volume financeiro no momento em que aconteceu a máxima histórica, contudo, o preço do bitcoin continua trabalhando acima de fortes regiões compradoras. Isso sugere que no médio prazo o ativo possa buscar os níveis da extensão de Fibo nas faixas de preços de US$ 130 mil e US$ 135 mil", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

"No entanto, caso ocorra a captura de liquidez da estrutura de alta por parte dos institucionais, e a região compradora seja rompida, haverá suporte de curto e médio prazo nos US$ 119 mil e US$ 116.980", acrescentou.

Por que o bitcoin disparou?

"Os mercados globais tiveram um dia positivo, impulsionados principalmente pelo enfraquecimento do dólar, que recuou frente ao euro, à libra e ao iene. Investidores aumentaram suas apostas de que o Federal Reserve iniciará o ciclo de cortes de juros em setembro — com probabilidade de até 100% para uma redução de 25 pontos-base, e parte do mercado já precificando um corte de 50 pontos-base", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"Nesse cenário, o bitcoin disparou e atingiu uma nova máxima histórica de US$ 124.457, impulsionado pelo fluxo para ativos alternativos e pela fragilidade do dólar. A expectativa de curto prazo permanece positiva, com a combinação de dólar fraco, expectativa quase certa de corte de juros pelo Fed e valorização nos mercados de ações e ouro, criando um ambiente muito favorável para os criptoativos em geral", acrescentou.

O bitcoin vai continuar subindo?

"A entrada institucional acelerou, destacada pelo IPO da exchange Bullish na NYSE, que teve valorização superior a 150% e alcançou market cap acima de US$13 bilhões. Este movimento reforça o otimismo do setor e impulsiona liquidez para o mercado. ETFs de bitcoin e ether continuam recebendo bilhões em aportes, com ETFs de bitcoin acumulando mais de US$55 bilhões em influxos totais", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"O índice de altseason está em 37/100: rotação clara do capital de bitcoin para altcoins, mas permanece em estágio inicial; expectativa é de aceleração se Bitcoin lateralizar ou corrigir levemente. Setores de L1, L2, DeFi e memecoins lideram valorização. O cenário favorece continuidade de altas, mas com atenção a possíveis correções pontuais — ambiente positivo para Bitcoin, Ethereum, Solana e altcoins de ecossistemas consolidados e inovadores", acrescentou.

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