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Redação Exame
Publicado em 9 de setembro de 2025 às 17h35.
Última atualização em 9 de setembro de 2025 às 17h41.
O mercado de criptomoedas está em compasso de espera para ver o que vai acontecer no próximo dia 17 de setembro. A data marcará a divulgação da decisão monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, após a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
As decisões da autarquia, historicamente, geram impacto significativo nos preços das criptomoedas. Isso porque o aumento ou diminuição da taxa de juros dos Estados Unidos pode impactar o apetite de investidores por ativos de risco como o bitcoin e outras criptos.
No momento, o bitcoin é negociado próximo de US$ 111 mil, com pouca variação de preço nos últimos sete dias. Especialistas apontam para uma negociação lateralizada graças ao aguardo pela decisão do Fed.
Além disso, a maior criptomoeda do mundo pode chegar a custar US$ 200 mil, preço ainda não observado em toda a sua história, dependendo do que acontecer na política monetária dos EUA.
“O bitcoin pode facilmente chegar a US$ 200 mil antes do final do ano. O bitcoin e criptomoedas como o ether são extremamente sensíveis à política monetária. Dezessete de setembro é um catalisador importante“, disse Tom Lee, sócio-gerente da Fundstrat Global Advisors, à CNBC.
Para o próximo 17 de setembro, as chances de um corte de 0,25% na taxa de juros dos Estados Unidos já ultrapassa 91%, segundo a ferramenta FedWatch Tool, da CME.
Sean Dawson, head de research da Derive, afirmou que há 23% de chance de o bitcoin subir 23% e ser negociado acima de US$ 140 mil até o final do ano.
Já Illia Otychenko, analista-chefe da corretora de criptomoedas CEX.IO, disse à DL News que os investidores podem já ter precificado o movimento menor.
“Um corte de 0,25% [0,25%] era amplamente antecipado e já está sendo precificado nos mercados, portanto, pode não gerar volatilidade significativa. No entanto, um corte de 0,5% [0,5%] seria uma surpresa e poderia representar uma verdadeira reviravolta, pois redefiniria as expectativas para o resto do ano.”
Para o executivo, um corte menor pode ser “ligeiramente positivo”, mas que um corte maior “pode acelerar o apetite ao risco ou assustar os mercados”.
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