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Bitcoin: criptomoedas são movimentadas pela 1ª vez em 13 anos (Reprodução/Reprodução)
Editor do Future of Money
Publicado em 11 de setembro de 2025 às 11h49.
Mais de 444 unidades de bitcoin que estavam paradas desde 2012 foram movimentados pela primeira vez nesta quinta-feira, 11. O movimento intriga o mercado, já que a identidade do dono das criptomoedas é desconhecida. Entretanto, ele conta com um lucro de mais de US$ 50 milhões.
A movimentação foi identificada por empresas de monitoramento de redes blockchain. A transferência teria envolvido 137 unidades, com uma primeira movimentação envolvendo 132 unidades e uma segunda envolvendo apenas 5 unidades da criptomoeda.
Na última vez em que os ativos foram movimentados, as unidades de bitcoin valiam US$ 5.437. Hoje, somam mais de US$ 50 milhões. Agora, o mercado monitora as movimentações para saber se o novo milionário pretende vender todos os ativos e embolsar os lucros.
Até o momento, apenas as 5 unidades da criptomoeda foram enviadas para uma carteira digital em uma corretora cripto, movimento que costuma anteceder vendas e realização de lucros. As outras 132 unidades foram enviadas para um novo endereço de carteira para armazenamento.
Além disso, o investidor ainda conta com 307 unidades de bitcoins na carteira original. O montante vale cerca de US$ 35 milhões. Apesar da tecnologia blockchain permitir a identificação das movimentações, ela não fornece, sozinha, informações suficientes para identificar o responsável.
O fato do endereço original ainda concentrar a maior parte dos ativos indica que a movimentação pode ter envolvido apenas uma troca de carteiras digitais para facilitar a gestão das criptomoedas. Entretanto, o dono ainda pode realizar transferências futuras para corretoras.
O mercado tem observado com atenção movimentações recentes de unidades de bitcoin paradas há anos. O caso que mais chamou a atenção foi a venda de 80 mil unidades do ativo, que valiam cerca de US$ 9 bilhões, após os ativos terem ficado parados por mais de 14 anos.
Entretanto, dados divulgados recentemente indicam que a maior parte dos investidores mais antigos da criptomoeda, que possuem unidades do ativo há mais de 10 anos, seguem acumulando e não realizaram vendas nos últimos meses, por mais que casos isolados chamem atenção.
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