Patrocínio:
(Reprodução/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 11 de julho de 2025 às 10h38.
O bitcoin bateu recordes consecutivos de preço nas últimas 24 horas. O movimento, que acompanhou o recorde do S&P 500, um dos principais índices do mercado de ações, também influenciou outras criptomoedas, como ether, XRP e Cardano.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 117.565, com alta de 5,8% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula alta de mais de 8%.
"Olhando para um panorama de curto prazo, a tendência para o bitcoin é fortemente altista, impulsionada por compras institucionais e cenário macro favorável. Entre os possíveis riscos vemos um RSI muito elevado - apresentando sobrecompra, que pode levar a uma correção ou consolidação", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"Caso o preço perca US$ 115 mil, pode testar US$ 110.500 e, em caso de maior pressão vendedora, US$ 107 mil. Porém, olhando para um cenário otimista, caso o bitcoin faça o rompimento do patamar de US$ 118.400, o próximo alvo é US$ 120.000 e, em extensão, US$ 125 mil", acrescentou.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, também disparou, ultrapassando os US$ 3 mil. Apesar de não ter atingido uma máxima histórica, a segunda maior cripto do mundo apresenta alta de 7,2% nas últimas 24 horas, com cotação de US$ 2.989.
Outras criptomoedas, como XRP e Cardano, apresentaram movimentos de alta expressivos, disparando 9,9% e 18,6% nas últimas 24 horas, respectivamente, de acordo com dados do CoinMarketCap.
"A nova máxima histórica de preço do bitcoin foi impulsionada por fluxos recordes nos ETFs e uma onda de liquidações de posições vendidas. Os ETFs de bitcoin registraram US$ 1,18 bilhão em entradas líquidas, o segundo maior fluxo diário já observado, atrás apenas do dia seguinte à eleição de Trump", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.
"O ether também teve forte desempenho, com US$ 383 milhões captados pelos ETFs, também a segunda maior marca da história da categoria. Além dos aportes, o movimento foi amplificado por um 'short squeeze', com quase US$ 964 milhões em liquidações de posições vendidas em criptoativos, o que acelerou a alta e consolidou o rali nos principais ativos do mercado", acrescentou ele à EXAME.
O momento é positivo para o bitcoin, segundo Matheus Parizotto, da Mynt. O analista acredita que o bitcoin possa atingir a faixa dos US$ 120 mil, cotação ainda não vista para a maior criptomoeda do mundo.
"O cenário segue sustentado por fluxos consistentes vindos dos ETFs americanos e tesourarias corporativas, que mantiveram compras mesmo durante quase 50 dias de lateralização. Dados on-chain mostram que a pressão vendedora dos investidores de curto prazo diminuiu nos últimos dias, reforçando a melhora no equilíbrio de oferta e demanda", disse ele.
"Esse contexto, somado ao rompimento técnico, cria condições favoráveis para a continuidade da tendência de alta e deixa o caminho aberto para o bitcoin buscar a região dos US$ 120 mil", acrescentou.
Anteriormente, a equipe de analistas da Mynt havia divulgado um relatório para clientes em que compartilhava expectativas de novas máximas e a previsão para uma cotação de US$ 120 mil do bitcoin.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube | Telegram | Tik Tok