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Empresa do criador do Twitter lança nova carteira física para bitcoin

Bitkey trabalha com ideia de autocustódia de ativos por parte dos investidores e promete agilizar processo, com mais "facilidade e segurança"

Jack Dorsey se tornou um defensor da descentralização na internet (Bloomberg/Getty Images)

Jack Dorsey se tornou um defensor da descentralização na internet (Bloomberg/Getty Images)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 7 de dezembro de 2023 às 13h00.

Última atualização em 7 de dezembro de 2023 às 13h17.

A Block, Inc, empresa criada por Jack Dorsey, lançou nesta quinta-feira, 7, a Bitkey, uma carteira física (hardwallet) de autocustódia de bitcoin. A companhia do fundador do Twitter afirma que o projeto busca incentivar a prática entre investidores, prometendo mais "facilidade e segurança".

De acordo com a empresa, a Bitkey envolve um aplicativo móvel, um dispositivo físico e um conjunto de ferramentas de recuperação de acesso caso o cliente perca o telefone, a carteira ou os dois dispositivos. Com caráter global, a carteira também está disponível para usuários brasileiros.

Em entrevista exclusiva à EXAME antes do lançamento da carteira, Lindsey Grossman, business lead da Bitkey, destacou que, atualmente, a maior parte das criptomoedas fica armazenada em plataformas de custódia, com destaque para as corretoras.

Na visão dela, as soluções atuais de autocustódia — que variam entre carteiras físicas e carteiras digitais disponíveis em aplicativos — são "difíceis de usar". "A experiência do usuário nelas é complicada, elas são muito técnicas. Você precisa quase ser um engenheiro para entender como ela funciona, e a 'seed phrase' [frase semente] é imperfeita. Se alguém descobrir a frase, pode roubar o dinheiro e você fica desprotegido. Elas não usadas apropriadamente".

Por isso, a Bitkey foi idealizada como uma opção mais simples. Ela usa um sistema baseado em três chaves de acesso. Uma fica na própria carteira física, outra em um aplicativo e outra com a Block.

O usuário precisa de no mínimo duas chaves para controlar a carteira e fazer movimentações, mas a Block não tem acesso às chaves dele, o que evita interferências da empresa e dificulta tentativas de roubo.

A chave que fica com a empresa é usada apenas em casos de recuperação de acesso, como quando há a perda ou roubo de uma das outras duas. Grossman resume o projeto como um "meio seguro e fácil para atrair as pessoas para a autocustódia pela primeira vez".

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Parceria com corretoras

Apesar do incentivo à autocustódia, a Bitkey também conta com parcerias com corretoras de criptomoedas, integrando a negociação nas exchanges com a custódia dos ativos.

Grossman destacou que "queremos que as exchanges sejam seguras e bem-sucedidas globalmente porque elas são importante nessa função de conversão, elas ajudam a ser uma ponte entre bitcoin e moedas fiduciárias, mas a autocustódia é o melhor para armazenar e proteger os ativos".

Ela afirma ainda que as corretoras já estão percebendo que "a autocustódia vai ser o futuro se ficar mais segura e fácil", e por isso estão trabalhando para se manter na dinâmica do mercado. Até o momento, o projeto conta com integrações com a Coinbase e o Cash App.

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