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Ethereum ainda pode bater recorde? Saiba se ainda há oportunidades para aproveitar

Segunda maior criptomoeda do mundo chegou perto, mas ainda não renova recorde de preço há quatro anos; entenda

 (Reprodução/Reprodução)

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João Galhardo
João Galhardo

Analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual

Publicado em 16 de agosto de 2025 às 11h00.

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Ethereum voltou ao centro das atenções em 2025. Depois de romper resistências históricas, acumular bilhões de dólares em ETFs e atrair olhares de grandes investidores, o ativo chegou próximo de renovar sua máxima histórica de 2021 e está sendo visto por muitos como “caro demais para entrar agora”.

Essa leitura, porém, ignora sinais claros de que a trajetória do ether ainda está no começo. Olhando para fluxo institucional, contexto macroeconômico, evolução da rede e regulação, o cenário é de maturação acelerada, não de exaustão. Aqui estão quatro pontos que sustentam essa visão.

1. A porta institucional só foi entreaberta

Os ETFs à vista de Ethereum nos EUA completaram apenas um ano e já somam cerca de US$ 8,7 bilhões em aportes líquidos, com destaque para o ETHA da BlackRock — o ETF não-bitcoin mais rápido a alcançar US$ 10 bilhões em patrimônio.

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Mesmo assim, a presença de ether nas carteiras institucionais ainda é exceção. Poucas gestoras concentram a maior parte das posições, e a liquidez secundária está apenas ganhando corpo. Ou seja: o grosso do capital institucional ainda não entrou no jogo.

2. Fim dos juros altos favorece o ether com rendimento

Com o Federal Reserve se preparando para cortar juros — potencialmente já em setembro —, o rendimento do caixa e dos Treasuries curtos vai encolher. Isso aumenta o apelo de ativos que oferecem retorno embutido, como o staking do Ethereum.

Se a SEC aprovar ETFs de ether com staking, o investidor poderá acessar, em um único produto, valorização de preço e rendimento anual de 2% a 3%. Em um ambiente de juros mais baixos, essa relação risco-retorno se torna ainda mais atraente.

3. Regulação deixando o caminho mais claro

O mercado de ether está se beneficiando de avanços regulatórios concretos. Nos EUA, a SEC já diferenciou o protocol staking de oferta de valores mobiliários, reduzindo incertezas jurídicas.

O Genius Act, que disciplina stablecoins, deve impulsionar ainda mais a demanda por uso da rede — já que Ethereum é o principal “lar” dessas emissões. Na Europa, o MiCA já entrou em vigor, e mercados como Canadá e Hong Kong já oferecem ETFs de ether com staking, criando precedentes operacionais.

4. Participação global ainda é mínima

Menos de 15% da população mundial tem algum tipo de cripto, e a proporção de usuários com exposição direta a ether é ainda menor. Essa baixa penetração contrasta com o peso crescente que a rede tem em infraestrutura financeira, tokenização e liquidação global.

Para quem olha o ciclo como um todo, isso é mais um indicativo de que ainda estamos longe de um ponto de saturação.

Conclusão

O Ethereum de hoje é um ativo em plena fase de consolidação institucional, expansão regulatória e avanço tecnológico. O movimento recente não é o fim da corrida, mas sim um novo estágio que abre oportunidades diferentes das de ciclos anteriores.

Para investidores que pensam no longo prazo, o maior risco pode ser interpretar a alta atual como sinal de que a festa acabou — quando, na verdade, o salão ainda está enchendo.

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