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Bitcoin: Harvard ampliou investimentos na criptomoeda (Marta Garde/EFE)
Editor do Future of Money
Publicado em 20 de novembro de 2025 às 10h00.
A Universidade de Harvard, uma das maiores e mais prestigiadas do mundo, segue investindo no bitcoin. Dados referentes ao fundo patrimonial da universidade indicam que, entre agosto e outubro deste ano, a instituição expandiu os seus investimentos na criptomoeda em quase 260%.
Atualmente, Harvard conta com um total de US$ 442 milhões (R$ 2,4 bilhões, na cotação atual) em investimentos na criptomoeda. O montante está ligado aos investimentos da universidade no IBIT, ETF lançado pela gestora BlackRock em janeiro de 2024.
Os investimentos começaram neste ano, com a universidade reportando um total de US$ 117 milhões investidos no ETF da BlackRock ao longo do segundo trimestre deste ano. Nos três meses subsequentes, essa exposição aumentou ainda mais, superando expectativas.
À época, o investimento no bitcoin era o quinto maior do fundo patrimonial de Harvard. Agora, ele ocupa a terceira posição, de acordo com uma análise compartilhada por Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg. Além da criptomoeda, a universidade costuma investir em ações de empresas de tecnologia.
A universidade não costuma informar quando as compras ocorreram e os valores investidores. Com isso, não há como saber com certeza qual parte do valor é decorrente de novos investimentos e qual parte seria resultado da própria valorização do ativo no período.
O investimento no bitcoin é expressivo e tem chamado a atenção do mercado, mas representa menos de 1% de todo o patrimônio de Harvard. Ao todo, a universidade conta com quase US$ 57 bilhões em ativos, contando com um outros tipos de bens e ativos.
Segundo Balchunas, o investimento da universidade posiciona Harvard entre os 16 maiores investidores do ETF da BlackRock. Além disso, ele destacou que investimentos em ETFs por universidades são raros, o torna o investimento a "melhor validação que um ETF pode receber".
Além do investimento no ETF da BlackRock, Harvard também reportou aportes significativos nas ações de empresas como a Amazon, a Microsoft, a Meta - dona do Instagram, Facebook e WhatsApp -, na Nvidia e na Alphabet, a dona do Gooogle.
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