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IA, identidade digital, tempo real: as tendências para pagamentos em 2025, na visão da Visa

Gigante de meios de pagamento acredita que setor será "cada vez mais digital, flexível e norteado pela escolha do consumidor"

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 09h30.

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A Visa divulgou nesta semana as suas projeções para o segmento de meios de pagamento ao longo de 2025. Na visão da empresa, o setor deverá ser "cada vez mais digital, flexível e norteado pela escolha do consumidor", com alguns temas e tecnologias que deverão "moldar a indústria de pagamentos" ao longo do ano.

A primeira tendência identificada pela Visa é o uso de inteligência artificial. A tecnologia "erá crucial para a personalização das experiências de pagamento e o aprimoramento das tecnologias de detecção de fraude, impactando profundamente compradores e vendedores".

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Será possível, por exemplo, usar algoritmos para identificar padrões de transação e identificar riscos envolvendo crimes de forma mais rápida, a partir da sofisticação desses sistemas.

Para a Visa, o potencial da IA de "transformar o ecossistema de pagamentos, tornando-o mais seguro, inteligente e integrado, é imenso".

A empresa também acredita que a autenticação de usuários se tornará mais rápida e fácil por meio da expansão de identidades digitais, usando credenciais como rostos, digitais e outros dados biométricos. A tendência, avalia, é que essas técnicas aumentarão "a segurança e a conveniência, diminuindo o uso de senhas tradicionais".

A Visa acredita que os pagamentos em tempo real - já comuns no Brasil graças ao Pix - deverão ganhar mais força globalmente, com destaque para iniciativas nos Estados Unidos com o FedNow e na Europa, o que deve impulsionar esse tipo de meio de pagamento.

Por outro lado, será preciso lidar com problemas de "fraude, vulnerabilidades de segurança, questões de disponibilidade e falta de capacidades transfronteiriças e câmbio de moeda".

Outra tendência é uma simplificação dos pagamentos de conta para conta, o chamado A2A, também comuns no Brasil com o Pix. A nível mundial, o setor deverá oferecer novas formas mais simples e rápidas para esse tipo de operação, que ainda é pouco digital em muitos países.

A Visa também espera que as chamadas finanças incorporadas, ou embedded finance, ganhem espaço em 2025. A técnica envolve a incorporação de produtos e serviços financeiros em plataformas não-financeiras, o que deve ganhar força nos próximos meses.

A última tendência apontada pela empresa envolve os pagamentos internacionais. A Visa acredita que as transações transfronteiriças deverão ficar mais baratas e ágeis com a expansão de redes de pagamento em tempo real, mas a interoperabilidade entre essas redes deverá ser o grande desafio neste ano.

"Com soluções para pagamentos transfronteiriços mais eficientes e econômicos, empresas e consumidores poderão fazer transações internacionais sem a demora e as tarifas de praxe. Ao mesmo tempo, simplificarão o câmbio de moeda e o cumprimento de regulamentos locais", projeta a empresa.

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