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Investidor movimenta unidades de Ethereum paradas há 10 anos e tem lucro de R$ 12 milhões

Investidor obteve unidades de ether logo no início do projeto, mas passou anos sem realizar qualquer tipo de movimentação

Ethereum: investidor movimentou ativos parados há 10 anos (Reprodução/Reprodução)

Ethereum: investidor movimentou ativos parados há 10 anos (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 8 de julho de 2025 às 12h24.

Última atualização em 8 de julho de 2025 às 14h01.

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Um investidor chamou a atenção do mercado na última segunda-feira, 7, depois de movimentar 900 unidades de ether pela primeira vez em quase dez anos. O dono dos ativos detém as unidades da criptomoeda desde o lançamento da Ethereum e agora conta com um lucro milionário.

Investigações de empresas especializadas no monitoramento de redes blockchain indicam que o investidor obteve as unidades antes mesmo do início da mineração na Ethereum. Por isso, especula-se que ele é um dos primeiros colaboradores do projeto.

Os colaboradores tiveram direito a receber antecipadamente uma determinada quantidade de unidades de ether como retribuição às contribuições para a criação do blockchain. Nesse caso, tudo indica que o dono dos ativos decidiu deixá-los guardados desde então.

Na época, uma unidade de ether valia cerca de US$ 0,5. Hoje, cada unidade vale cerca de US$ 2,5 mil. Com isso, o investidor conta agora com um lucro potencial de US$ 2,2 milhões (R$ 12,02 milhões, na cotação atual) caso decida se desfazer das unidades e vendê-las.

O mercado costuma chamar esse tipo de criptomoeda, obtida logo no início de uma rede, de moedas "gênesis". Atualmente, as moedas gênesis paradas há muitos anos são consideradas perdidas e irrecuperáveis. Entretanto, ciclos de alta no mercado podem estimular os donos desses ativos a recuperá-los e vendê-los para realizar lucros.

Porém, ainda não está claro qual é a intenção do investidor com a movimentação após quase dez anos. Investigações indicam até o momento que as criptomoedas não foram enviadas para uma carteira digital em corretora, o que tradicionalmente antecederia uma venda.

Por isso, há chances de que a movimentação tenha sido apenas uma transferência dos ativos para outra carteira digital. Nesses casos, é comum que o investidor faça a movimentação para uma carteira com acesso facilitado, evitando o risco de perder os ativos.

Devido à forte valorização das criptomoedas nos últimos meses, investidores começaram a movimentar ativos parados há muitos anos. Em abril, um investidor vendeu suas unidades de ether que acumulavam alta de 18.000%. Já na semana passada, um investidor movimentou US$ 8 bilhões em bitcoin parados há 14 anos.

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