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Pantera Capital investe R$ 1,6 bilhão em empresas com reservas de criptomoedas

Gestora especializada em capital de risco vê reservas corporativas de criptomoeda como nova grande tendência do mercado

Criptomoedas: Pantera Capital aposta em empresas com reservas de cripto (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas: Pantera Capital aposta em empresas com reservas de cripto (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 13 de agosto de 2025 às 16h02.

Última atualização em 13 de agosto de 2025 às 19h02.

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A gestora Pantera Capital revelou na última terça-feira, 12, que está apostando alto nas empresas que estão criando reservas corporativas de criptomoedas. Especializada em capital de risco, a empresa já investiu mais de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão, na cotação atual) nas ações dessas companhias.

De acordo com a gestora, a tese de investimento para essas empresas é "simples": "Elas pode gerar rendimento para aumentar o valor patrimonial líquido por ação, resultando em mais propriedade de tokens subjacentes ao longo do tempo do que apenas mantendo eles à vista".

"Portanto, possuir ações dessas empresas pode oferecer um potencial maior de retorno em comparação com a posse direta desses tokens ou por meio de um ETF", afirma a Pantera Capital. Até o momento, a gestora já criou dois fundos de exposição a essas empresas.

A Pantera Capital investiu em companhias que possuem reservas de oito ativos: bitcoin, ether, Solana, BNB, toncoin, Hyperliquid, Sui e Ethena. As empresas são sediadas nos Estados Unidos, Reino Unido e Israel, com mais de oito companhias beneficiadas pelos investimentos.

Um dos destaques citados pela própria gestora é a BitMine, que já se tornou a maior detentora institucional de ether e conta com a terceira maior reserva corporativa de uma criptomoeda no mundo. A companhia soma 1,15 milhão de unidades de ether, avaliadas em US$ 4,9 bilhões.

Segundo a Pantera, as compras de ether pela BitMine são resultado da visão da empresa de que a Ethereum será uma das maiores tendências de investimento na próxima década devido à aceleração da migração do mercado financeiro tradicional para a tecnologia blockchain.

A medida de unidade de ether por ação da companhia saltou 330% apenas no primeiro mês da reserva, com um crescimento maior que o da Strategy. A companhia é famosa por ter criado a primeira reserva corporativa de bitcoin, há cinco anos, sendo pioneira nessa estratégia.

No final de junho, as ações da BitMine valiam US$ 4,27. Atualmente, elas estão avaliadas em US$ 51, um crescimento atribuído pela Pantera ao sucesso da estratégia e também à própria disparada da criptomoeda desde então, criando um círculo virtuoso para os papéis.

A expectativa da Pantera é que casos como o da BitMine serão cada vez mais comuns no mercado, conforme os benefícios do uso das criptomoedas como ativos de reserva ficam mais evidentes.

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