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Bitcoin: criptomoeda segue testando novo recorde (Reprodução/Reprodução)
Editor do Future of Money
Publicado em 7 de julho de 2025 às 11h08.
Última atualização em 7 de julho de 2025 às 12h02.
O bitcoin opera nesta segunda-feira, 7, com lateralidade, alternando entre leves altas e quedas. A criptomoeda tem testado nos últimos dias uma nova máxima histórica de preço, mas segue incapaz de superar resistência e ultrapassar o recorde anterior, de pouco menos de US$ 112 mil. Mesmo assim, especialistas demonstram otimismo.
Dados da plataforma CoinGecko indicam que, por volta das 11h, o bitcoin acumulava queda de 0,5% nas últimas 24 horas, cotado em US$ 108.302. Já o ether registrava valorização de 0,1% no mesmo período, em US$ 2.560. O mercado de criptomoedas como um todo operava com perdas de 2,8%, puxado para baixo por projetos menores.
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, destaca que "o mercado cripto apresentou sinais mistos no final de semana", com o bitcoin se aproximando novamente da sua máxima histórica mesmo com o resto do setor registrando queda.
"Grandes investidores intensificaram a acumulação de bitcoin, enquanto pequenos acumuladores realizaram vendas. Esse movimento sugere transferência de oferta para mãos mais fortes, o que costuma ser considerado um sinal de confiança institucional e expectativa de alta futura", destaca.
O executivo pontua que dados de corretoras de criptomoedas indicam uma pressão de venda menor para o bitcoin. Há sinais, ainda, de uma "maior convicção de longo prazo entre investidores", em especial devido aos fluxos positivos dos ETFs nos Estados Unidos, "sustentando o viés de alta" para o ativo.
Ao longo da semana, o mercado deverá ficar atento a possíveis acordos comerciais entre os Estados Unidos e outros países, o que aumentaria o apetite ao risco entre investidores e impulsionaria as criptomoedas. Já um fracasso nas negociações e retomada das tarifas do governo Trump teriam um impacto negativo nos preços.
"Analisando o bitcoin em um panorama de curto prazo, para a tendência do ativo observamos uma estrutura de alta mantida, com consolidação entre US$ 107 mil e US$ 110,5 mil. O rompimento da faixa de US$ 110,5 mil pode acelerar a alta para US$ 115 mil e até US$ 123 mil ainda neste mês. Porém, a perda do patamar de US$ 107 mil pode gerar liquidações e buscar suportes em US$ 105,2 mil e US$ 102,2 mil", diz Prado.
O executivo avalia que "o sentimento é de otimismo cauteloso, sustentado por fundamentos sólidos e fluxo institucional, mas com atenção a possíveis realizações de lucro e eventos macroeconômicos. Para quem quer se posicionar, correções até US$ 107 mil podem ser bons pontos para novas entradas".
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