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Ranking mostra performance de criptomoedas em 2022; pior queda chega a 94%

Levantamento aponta que todas as 40 maiores criptomoedas do mercado perderam valor em 2022, incluindo bitcoin e ether

Para gestora, 2022 foi um dos piores anos para as criptomoedas (Justin Tallis/Getty Images)

Para gestora, 2022 foi um dos piores anos para as criptomoedas (Justin Tallis/Getty Images)

A Solana foi a criptomoeda com o pior desempenho dentre as 40 maiores do mercado cripto ao longo do ano de 2022, com uma queda de quase 95%, enquanto o token LEO teve a menor queda no grupo, de 10%. Os dados são de um levantamento divulgado pela QR Asset nesta segunda-feira, 9.

Para Theodoro Fleury, gestor da QR Asset, o ano passado foi "um dos piores na história do mercado cripto". Os dois principais ativos do segmento, o bitcoin e o ether, ilustraram bem esse cenário. Eles tiveram, respectivamente, quedas de 66,55% e 69,6% em relação ao real em 2022, segundo o levantamento.

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Com o cenário ruim, todas as maiores criptomoedas do mercado desvalorizaram no ano. As maiores quedas foram da Solana (-94,5%), NEAR Protocol (-91,7%), filecoin (-91,8%), avalanche (-90,6%) e cronos (-90,6%). A QR Asset destaca que as cinco foram criadas como alternativas à rede blockchain Ethereum.

"Com a derrocada do ecossistema Terra/Luna no meio do ano, o mercado passou a punir esses tokens, que estiveram, desde então, entre as piores performances. No final do ano, com a derrocada de todo o ecossistema ligado à FTX, o token da rede Solana caiu mais do que todos por ter a Alameda como um dos maiores investidores em suas primeiras rodadas e ser fomentada constantemente pelo CEO da FTX", explica Fleury.

Além do LEO, as menores quedas foram do OKB (-15,5%), TRX (-31,7%), Monero (-39,9%) e litecoin (-40,1%). Segundo a QR Asset, o LEO teve forte alta em fevereiro de 2022, após a prisão de dois suspeitos de terem hackeado a corretora de criptomoedas Bitfinex, responsável pelo token.

"Logo após a prisão dos suspeitos, a exchange anunciou que usaria 80% dos recursos recuperados para recomprar e queimar tokens LEO, reduzindo, assim, a oferta do ativo. O token chegou a dobrar de preço durante o mês de fevereiro e, desde então, caiu lentamente ao longo do ano, para fechar com -10,08% de variação", diz o gestor.

Já o OKB é o token da corretora de criptomoedas asiática OKX. A QR Asset acredita que a queda menor está ligada ao alto volume de negociação da exchange, com demanda maior de clientes, o que beneficia o ativo. A queda da FTX e uma mudança de marca da corretora também ajudaram o OKB.

No caso do TRX, da rede Tron, a QR atribui a queda menor aos esforços do seu criador, Justin Sun, de fomenta a atividade no blockchain. O Monero foi beneficiado pela guerra na Ucrânia, que aumentou a demanda por maior privacidade em operações, serviço ligado ao ativo.

"No caso de Litecoin, a proximidade do próximo halving, previsto para agosto de 2023, passou a exercer pressão de alta sobre os preços da moeda no final do ano", explica Fleury, citando o evento que reduzirá pela metade a quantidade da criptomoeda dada como recompensa na atividade de mineração.

Desempenho das criptomoedas em dezembro

Especificamente no mês de dezembro, o OKB também foi um dos destaques, tendo a maior alta entre as 40 maiores criptomoedas, de 19,2%. Ele foi seguido pelo Monero (2%), TRX (-1,69%), BSV (-4,44%) e pelo bitcoin, que recuou 5,06%.

Em dezembro, o OKB foi beneficiado após "Elon Musk passar a seguir sua conta repentinamente no Twitter. Isso causou surpresa, dado que o fundador da Tesla e atual dono do Twitter segue apenas 171 perfis na rede social, gerando burburinho sobre os motivos pelos quais ele estaria seguindo o perfil da OKX", afirma o gestor da QR Asset.

Já as maiores quedas de criptomoedas foram do flow (-43,1%), dogecoin (-35,2%), filecoin (-32,9%), algorand (-31,38%) e Solana (-30,61%). "Desde o crash do primeiro semestre provocado pelo token LUNA, o mercado tem punido bastante os tokens de outras blockchains de primeira camada - o caso de flow", observa Fleury.

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