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Toda fintech vai ter um blockchain próprio em até 5 anos, projeta executivo

Desenvolvimento de blockchains próprios permitirá monetização de ativos ‘parados’ atualmente em empresas do setor financeiro

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 18 de junho de 2025 às 16h02.

Última atualização em 18 de junho de 2025 às 16h18.

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Nos próximos cinco anos, todas as fintechs vão criar blockchains próprios para os seus negócios. A projeção parece ousada, mas foi compartilhada por Sam McIngvale, líder de produtos da OP Labs, nesta semana. E, para o executivo, a lógica por trás da previsão é "direta e simples".

McIngvale está diretamente ligado ao movimento da OP Labs de facilitar a criação de redes blockchain. A empresa pertence ao ecossistema da rede Optimism, que tem servido de base para o desenvolvimento de diversos blockchains corporativos próprios nos últimos anos.

O executivo citou como grande exemplo dessa projeção a Base, rede blockchain lançada pela corretora de criptomoedas Coinbase em 2023. Ele afirma que o caso ilustra as principais vantagens do desenvolvimento de redes próprios por empresas do mercado financeiro.

Em primeiro lugar, a Base tem conseguido atrair usuários e desenvolvedores para criar produtos e ampliar o ecossistema da própria Coinbase, assim como a sua base de clientes. Entretanto, McIngvale acredita que a principal vantagem vai além, e envolve os ativos das companhias.

Hoje, reforça o executivo, fintechs e outras empresas do setor financeiro contam com bilhões em ativos que, na prática, ficam "parados", sem gerar valor adicional para as companhias. Mas, com a criação de redes blockchain próprios, ele afirma que seria possível reverter o quadro.

Ainda no exemplo da Base, a Coinbase lançou recentemente empréstimos pelo blockchain que contam com bitcoin como garantia. O caso ilustra o potencial de usar as redes para monetizar ativos digitais e entrar em mercados de crédito, movimentando os ativos.

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“Espero que todas as corretoras de criptomoedas e todas as fintechs operem seus próprios blockchains nos próximos cinco anos. Se você possui bitcoin na Coinbase, com um clique, eles pegam esse bitcoin, transferem para a Base, que então permite que você pegue USDC emprestado. E agora você pode fazer o que quiser com esse USDC", comenta.

Reforçando o argumento de McIngvale, outras corretoras têm seguido os passos da Coinbase. A Kraken já anunciou a sua rede própria, a Ink, enquanto as corretoras Bybit, Bitget e OKX estão explorando a possibilidade. No mundo das fintechs, a Robinhood também está avaliando o tema.

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