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Big data concept (Getty Images/Reprodução)
Editora do Future of Money
Publicado em 17 de setembro de 2025 às 09h30.
Última atualização em 17 de setembro de 2025 às 10h39.
A AmFi, plataforma de tecnologia para o mercado de capitais, alcançou R$ 1,7 bilhão em operações tokenizadas em menos de dois anos de operação, segundo um comunicado de imprensa enviado com exclusividade à EXAME. A tokenização, que propõe o uso da tecnologia blockchain para facilitar e conectar ativos digitais e do mundo real com menos fricção e burocracia, se tornou uma das principais tendências no mercado financeiro em 2025.
Isso se reflete nos resultados apresentados pela AmFi nesta quarta-feira, 17. A empresa registrou um crescimento de mais de 300% no volume movimentado em operações em julho de 2025 contra julho de 2024. Em apenas um mês, segundo dados da AmFi, foram movimentados R$ 180 milhões em operações tokenizadas. Já em seus quase dois anos de operação, a empresa registrou o valor de R$ 1,7 bilhão em movimentações.
“O marco de R$ 1,7 bilhão em operações mostra que existe demanda por um modelo que une tecnologia, regulação e participação de investidores e originadores para criar crédito estruturado de forma escalável”, disse Paulo David, CEO e cofundador da AmFi.
O volume de R$ 1,7 bilhão em operações tokenizadas coloca a plataforma em um patamar comparável ao total captado via ofertas reguladas pela CVM sob a Resolução 88 em 2024, que também somaram cerca de R$ 1,5 bilhão. O mercado de capitais como um todo movimentou em 2024, segundo dados da CVM R$ 966,8 bilhões.
“A tecnologia é meio, não fim. Não se trata de falar em blockchain ou tokenização como jargão, mas de entregar produtos institucionais, com governança e excepcional gestão de risco, que ampliem o acesso ao crédito através de mercado de capitais e destravem novas e maiores oportunidades para a economia real”, acrescentou Paulo David.
Uma das propostas da tokenização é permitir o acesso a investimentos que antes estavam disponíveis somente para altos volumes de operações.
“O diferencial está em permitir que diferentes originadores estruturem seus produtos em um mesmo ambiente, com padronização, rastreabilidade e até 10 vezes mais rápido quando comparado com processos tradicionais no mercado de capitais. Isso gera um impacto material aos participantes, que vai muito além do regulatório e do básico, porque escala com segurança e eficiência”, disse João Pirola, CPO e cofundador da AmFi.
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