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Fadiga e olhos inchados: o que é síndrome nefrótica, doença rara que atingiu a filha de Junior Lima?

Cantor e a esposa fizeram o alerta sobre a condição por meio das redes sociais, nesta terça-feira

Junior Lima e a esposa Monica Benini fizeram alerta nas redes sociais sobre condição rara que atingiu a filha (Instagram/Reprodução)

Junior Lima e a esposa Monica Benini fizeram alerta nas redes sociais sobre condição rara que atingiu a filha (Instagram/Reprodução)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 23 de julho de 2025 às 15h13.

Última atualização em 23 de julho de 2025 às 15h16.

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Junior Lima e Monica Benini compartilharam nas redes sociais, nesta terça-feira, 22, que a filha do casal, Lara, de 3 anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica. O primeiro sintoma que despertou a preocupação foi o inchaço nos olhos da menina. Inicialmente, os pais imaginaram que se tratava de uma reação alérgica, mas após consultas com médicos, incluindo alergistas e pediatras, o diagnóstico correto foi finalmente alcançado.

"Pouco tempo atrás, a gente começou a suspeitar de alergia. O olho dela inchava, a gente levou em médico, alergista, pediatra e ela tomou medicação para alergia (...) Com o tempo, a gente conseguiu o diagnóstico de que, na verdade, a Lara estava com síndrome nefrótica", relataram os pais em vídeo.

Apesar da situação, Junior e Monica afirmaram que Lara tem respondido positivamente ao tratamento e à medicação. Embora tenham vivido um momento difícil, o casal revelou estar "mais aliviados e confiantes" com o progresso da filha.

A principal razão para a divulgação do vídeo foi alertar outros pais, já que, segundo o casal, a síndrome nefrótica é mais comum do que se imagina e muitas vezes é confundida com alergias típicas. A doença, uma condição rara que afeta os rins, é caracterizada pela perda excessiva de proteínas na urina e pode gerar sintomas como inchaço.

Os pais também avisaram que serão vistos com máscaras frequentemente, por causa do impacto das medicações fortes no sistema imunológico de Lara. "Não estranhem. Vocês vão ver a gente por aí com máscara em lugar onde tem muita gente. A gente não pode trazer nem uma virose para casa, porque pode atrapalhar o tratamento e fazer voltar à estaca zero", explicou Junior.

O que é a síndrome nefrótica?

A síndrome nefrótica é uma condição que resulta de danos nos glomérulos — as estruturas do rim responsáveis pela filtragem do sangue. Esses danos fazem com que os rins percam grandes quantidades de proteína pela urina, o que pode causar baixos níveis de albumina no sangue, levando ao inchaço, aumento de colesterol e maior propensão a infecções.

Embora possa surgir em qualquer faixa etária, a síndrome é mais comum em crianças entre 18 meses e 4 anos, com uma incidência maior entre meninos.

Quais são os sintomas?

Os principais sinais da síndrome nefrótica incluem:

  • Inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã
  • Edema generalizado, afetando pés, barriga e rosto
  • Urina espumosa
  • Fadiga, perda de apetite e dor abdominal
  • Diminuição da produção de urina
  • Maior suscetibilidade a infecções
  • Em casos graves, pode ocorrer acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite) ou no tórax (derrame pleural), além de risco de trombose.

O que causa a síndrome nefrótica?

A síndrome pode ser primária, afetando diretamente os rins, ou secundária, causada por outras condições, como:

  • Diabetes
  • Lúpus
  • Hepatites virais
  • Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides
  • Infecções respiratórias ou reações alérgicas, que podem desencadear episódios em crianças[

Na infância, a causa mais comum é a "doença de lesão mínima", que responde bem ao tratamento com corticoides.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado por exames de urina, que identificam altos níveis de proteína, e de sangue, que mostram baixos níveis de albumina e elevados níveis de colesterol. Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia renal para determinar a origem da condição.

Existe tratamento?

Sim, o tratamento varia conforme a causa da doença e a resposta do paciente. Para crianças, o tratamento inicial é geralmente feito com corticoides. Se não houver resposta, podem ser indicados imunossupressores, como ciclosporina ou rituximabe.

Além disso, podem ser usados:

  • Diuréticos para controlar o inchaço
  • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) para proteger os rins
  • Dieta com pouco sal
  • Suplementos de cálcio e vitamina D, especialmente em caso de uso prolongado de corticoides

Durante o tratamento, o sistema imunológico fica enfraquecido, o que exige cuidados extras para evitar infecções — como foi alertado por Monica Benini, que explicou o uso de máscaras pela família.

Qual é o prognóstico?

A maioria das crianças com a doença de lesão mínima apresenta remissão após o tratamento e pode levar uma vida normal, embora recaídas possam ocorrer. Já os casos originados por outras doenças, como glomeruloesclerose focal, podem ter evolução mais grave e demandar acompanhamento contínuo.

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