Agência de Notícias
Publicado em 10 de setembro de 2025 às 14h47.
Última atualização em 10 de setembro de 2025 às 15h13.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram nesta quarta-feira ter bombardeado “alvos militares” dos rebeldes houthis na capital do Iêmen, Sanaa, e na província de Al Jawf, como resposta aos últimos ataques dos insurgentes contra Israel, entre eles, o ataque com um drone que atingiu o aeroporto de Ramon, no sul do país.
“Entre os alvos atacados estão acampamentos militares onde foram identificados membros do regime, o Quartel-General de Relações Públicas Militares dos houthis e um depósito de combustível usado pelo regime para atividades terroristas”, afirmaram as FDI em comunicado.
Segundo as FDI, os pontos militares que foram bombardeados hoje “serviram ao regime houthi para planejar e executar ataques terroristas contra o Estado de Israel”.
“O regime terrorista houthi opera sob a direção e o financiamento do regime iraniano para prejudicar o Estado de Israel e seus aliados. O regime explora o ambiente marítimo para projetar forças e realizar atividades terroristas contra as rotas marítimas e comerciais mundiais”, acrescentaram.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, gabou-se de ter desferido “outro duro golpe contra” os houthis, “incluindo seu aparato de propaganda”, e advertiu que “atacará o terrorismo onde quer que ele esteja”.
Conforme pôde comprovar a Agência EFE, várias colunas de fumaça se elevaram do centro da capital Sanaa, onde estão localizados vários escritórios do governo local.
O porta-voz militar dos houthis, Yahya Sarea, limitou-se a informar em um breve comunicado que as defesas aéreas “enfrentaram a aviação israelense, que está atacando nosso país”.
Os rebeldes iemenitas começaram a disparar mísseis contra Israel após o início da guerra na Faixa de Gaza, após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, e continuaram a fazê-lo desde então, apesar do cessar-fogo entre eles e os EUA, principal aliado de Israel, que entrou em vigor em maio.