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Publicado em 25 de julho de 2025 às 15h47.
A PetroChina acelerou sua transformação digital, integrando tecnologias de ponta, como inteligência artificial (IA), computação em nuvem e big data, em suas operações nos campos de petróleo.
No Campo de Changqing, por exemplo, os operadores utilizam uma plataforma em nuvem com Internet das Coisas (IoT) para identificar anomalias de produção em menos de dez segundos, otimizando o tempo de resposta e aumentando a eficiência.
A estratégia da PetroChina segue as diretrizes da Conferência Central de Trabalho Econômico da China, que defende a modernização de indústrias tradicionais por meio de soluções digitais e sustentáveis. Com mais de 30 anos de investimentos em informatização, a empresa vê a digitalização como uma ferramenta essencial para garantir segurança energética, aumentar a eficiência e promover a descarbonização nas operações.
Durante o 14º Plano Quinquenal, a PetroChina adotou o conceito de "Petróleo Inteligente" como um dos pilares estratégicos da companhia. A abordagem abrange três frentes principais: fortalecimento da infraestrutura digital, capacitação tecnológica e desenvolvimento de operações inteligentes. O principal objetivo é ampliar o controle operacional, melhorar a gestão de riscos e aprimorar a tomada de decisões.
Para executar a estratégia, a PetroChina criou comitês de liderança focados na digitalização e reengenharia de processos, elevando a digitalização ao status de setor estratégico emergente. Além disso, lançou o programa “PetroChina Inteligente”, que construiu plataformas centralizadas de gestão e transformou refinarias e campos em operações inteligentes, intensificando o uso de inteligência artificial.
Em parceria com a China Mobile e a Huawei, a PetroChina lançou, em 2024, o modelo de linguagem Kunlun, inicialmente com 33 bilhões de parâmetros, voltado para os setores de energia e química. Atualmente, o modelo possui 300 bilhões de parâmetros e já foi aplicado em mais de 100 cenários. A tecnologia tem sido utilizada para interpretar dados sísmicos, além de contribuir para o refino de petróleo e gás.
Segundo Gong Renbin, especialista da Academia de Exploração e Desenvolvimento da PetroChina, o modelo de interpretação sísmica baseado no Kunlun foi testado em mais de 20 campos, incluindo unidades no Brasil, e sua eficiência aumentou nove vezes.
A aplicação da tecnologia de IA e digitalização se espalhou por diferentes unidades da PetroChina, trazendo ganhos consideráveis:
[Grifar] A PetroChina tem demonstrado um uso inovador de inteligência artificial, big data e computação em nuvem, consolidando sua posição como líder em transformação digital no setor de energia.