A divisão de bens em casos de união estável não formalizada segue as regras da comunhão parcial de bens
Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 15h07.
A união estável não formalizada é uma relação em que duas pessoas convivem de forma pública, contínua e com objetivo de constituir família, mas sem oficializar a união por meio de contrato ou registro. Nessas situações, a divisão de bens pode gerar dúvidas, principalmente em caso de separação ou falecimento de um dos companheiros. Entenda como a legislação brasileira regula a partilha de bens nesses casos e quais direitos são garantidos aos envolvidos.
Mesmo sem contrato ou registro oficial, a união estável é reconhecida pela convivência pública, duradoura e com intenção de formar uma família. Não há exigência de tempo mínimo de convivência, mas é necessário provar a existência da relação em caso de disputa judicial.
Dica prática: Guarde comprovantes de residência conjunta, fotos e outros documentos que demonstrem a relação para evitar complicações futuras.
Na ausência de contrato ou pacto prévio, a legislação presume que a união estável segue o regime de comunhão parcial de bens, no qual:
Se o casal decidir encerrar a união estável, a partilha de bens será feita com base nos bens adquiridos durante o período de convivência. Isso inclui imóveis, veículos, investimentos e outros bens adquiridos com esforço comum.
Passos principais:
O companheiro sobrevivente também tem direito à herança em casos de união estável não formalizada, conforme as regras do Código Civil:
Em situações de separação ou falecimento, pode ser necessário comprovar a união estável para garantir direitos, especialmente quando a relação não foi formalizada.
Documentos comuns:
Embora a união estável e o casamento civil tenham direitos similares em muitos aspectos, há diferenças importantes, como:
A divisão de bens em casos de união estável não formalizada segue as regras da comunhão parcial de bens, mas pode gerar disputas se a relação não for comprovada. Planejamento e formalização podem evitar complicações futuras, garantindo que os direitos dos companheiros sejam respeitados. Se você vive em uma união estável, é recomendável consultar um advogado para esclarecer dúvidas e definir estratégias para proteger seu patrimônio e sua relação.
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