O rebalanceamento é o processo de corrigir a distribuição dos ativos em um portfólio para que ela retorne ao desenho original definido pelo investidor (Getty Images/Reprodução)
Publicado em 22 de maio de 2025 às 16h01.
Última atualização em 22 de maio de 2025 às 16h18.
O mercado financeiro é dinâmico, e o valor dos ativos pode oscilar muito com o tempo. Nesse cenário, manter a carteira alinhada ao perfil e aos objetivos do investidor exige atenção constante. O rebalanceamento é a ferramenta que permite ajustar os pesos dos investimentos para que eles voltem a refletir a estratégia inicial, evitando surpresas indesejadas e mantendo o controle do risco.
Existem diferentes abordagens para manter a carteira alinhada à estratégia original. As principais são:
Venda e Compra (Ajuste por Transação): consiste em vender parte dos ativos que valorizaram além do percentual desejado e utilizar os recursos para comprar aqueles que ficaram abaixo da meta. Essa técnica mantém as proporções corretas, mas pode gerar custos com impostos e taxas devido às vendas.
Ajuste por Aportes: utilizar novos aportes para comprar mais dos investimentos que perderam peso relativo na carteira, sem a necessidade de vender os que já valorizaram. Essa abordagem ajuda a evitar custos de transação e impostos sobre ganhos de capital, mas pode exigir maior disponibilidade de recursos.
Combinação de Estratégias: é possível combinar as duas técnicas anteriores, vendendo parte dos ativos que ultrapassaram a meta e, ao mesmo tempo, utilizando novos aportes para reforçar os que estão abaixo do ideal. Essa combinação permite um equilíbrio entre os custos de transação e a velocidade de ajuste da carteira.
Para quem segue a estratégia buy & hold (“comprar e manter”), a preocupação é evitar movimentações frequentes que aumentem os impostos. Por isso, o rebalanceamento usando aportes direcionados (técnica 2) costuma ser mais recomendado, mantendo a carteira equilibrada sem a necessidade de vendas constantes.
Com o passar do tempo, as valorizações e as desvalorizações alteram a proporção entre os investimentos. Se as ações crescerem mais que a renda fixa, o percentual da carteira em renda variável aumentará, elevando o risco total do portfólio além do planejado.
Para equilibrar, o investidor vende parte dos ativos que ultrapassaram o limite desejado e compra os que ficaram abaixo, restaurando o balanço inicial. Outra estratégia comum é usar aportes futuros para comprar mais dos ativos que perderam peso, evitando vendas que geram custos.
O rebalanceamento pode ser feito de diferentes formas, sempre com o objetivo de manter a carteira alinhada à estratégia original. Uma delas é vender parte dos ativos que cresceram além do planejado e usar esse dinheiro para comprar aqueles que ficaram abaixo da meta. Essa técnica mantém as proporções corretas, mas pode gerar custos com impostos e taxas devido às vendas.
Outra alternativa é utilizar aportes novos para comprar mais dos investimentos que perderam peso na carteira, sem precisar vender o que já valorizou. Essa abordagem ajuda a evitar custos extras, mas pode exigir maior disponibilidade de recursos.
Também é possível combinar essas duas estratégias, vendendo parte dos ativos que ultrapassaram a meta e aportando recursos para reforçar os que estão abaixo do ideal. Essa combinação permite equilibrar custos e ajuste da carteira.
Para quem segue a estratégia buy & hold (comprar e manter), a preocupação é evitar movimentações frequentes que aumentem os impostos. Por isso, o rebalanceamento usando aportes direcionados costuma ser mais recomendado, mantendo a carteira equilibrada sem a necessidade de vendas constantes.
A frequência ideal varia conforme o perfil do investidor e a estratégia adotada. Uma prática comum é fazer o rebalanceamento a cada seis meses ou um ano, equilibrando o custo das operações com a necessidade de manter o portfólio alinhado. Outra abordagem considera a oscilação da carteira: quando a alocação de um ativo se desvia da meta por um percentual pré-estabelecido — por exemplo, 5% ou 10% — é hora de ajustar.
Além disso, mudanças significativas no perfil ou objetivos financeiros do investidor, como alteração do horizonte de investimento ou da tolerância ao risco, indicam a necessidade de rebalancear imediatamente.