Alcançar uma renda passiva de R$ 3 mil ao mês exige planejamento e escolha consciente dos ativos (Reprodução/Shutterstock)
Publicado em 27 de maio de 2025 às 17h15.
Sonhar com uma renda extra mensal sem precisar trabalhar ativamente é comum — mas quanto é preciso investir para garantir R$ 3 mil por mês de forma consistente? A resposta depende do tipo de ativo escolhido, da rentabilidade e do perfil do investidor. Veja as principais alternativas para quem busca esse objetivo e como calcular o montante necessário para atingir essa meta.
Entre as opções mais acessíveis e populares para gerar renda passiva estão os fundos imobiliários (FIIs), que pagam rendimentos periódicos aos cotistas e, em geral, são isentos de imposto de renda para pessoas físicas. O dividend yield médio desses fundos varia entre 8% e 10% ao ano, com alguns fundos oferecendo até 14,75%.
O Tesouro Selic e os CDBs pós-fixados têm rentabilidade atrelada à taxa Selic, apresentam baixo risco e alta liquidez. Após descontar impostos, a rentabilidade líquida fica próxima de 12,5% ao ano.
As ações pagadoras de dividendos são outra alternativa, com empresas consolidadas que distribuem parte dos lucros aos acionistas, com yields médios próximos a 7,2%. Além disso, a valorização das ações pode aumentar o retorno.
Por fim, os fundos do agronegócio (Fiagro) são um mercado em expansão que oferece exposição ao setor rural, com rentabilidade estimada em 9% ao ano e potencial de gerar renda mensal.
1. Com FIIs, usando yield médio de 9%:
Seria necessário investir cerca de R$ 400.000 para garantir uma renda passiva anual de R$ 36 mil.
2. Em Tesouro Selic ou CDBs pós-fixados, com rendimento líquido de 12,5%:
O montante necessário cai para aproximadamente R$ 288.000.
3. Em ações pagadoras de dividendos, com yield de 7,2%:
O valor a ser investido sobe para cerca de R$ 500.000, devido à menor rentabilidade.
4. Em fundos do agronegócio, com yield de 9%:
O investimento exigido é próximo a R$ 400.000.
Antes de investir, avalie seu perfil de risco, horizonte temporal e necessidade de liquidez. Entenda que rentabilidades passadas não garantem resultados futuros e que diversificar é fundamental para reduzir riscos.
Também é importante considerar custos, como taxas de administração, impostos e corretagem, que impactam a rentabilidade líquida. E lembre-se: uma boa educação financeira é o alicerce para tomar decisões mais acertadas e alcançar seus objetivos.