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Ações de energia pesam em NY por queda no preço do petróleo

Os preços do Brent caíam abaixo de 85 dólares por barril e o petróleo dos Estados Unidos recuava abaixo de 80 dólares


	Barris de petróleo: ações de energia pesavam em Nova York após queda nos preços do petróleo
 (Joe Mabel/Wikimedia Commons)

Barris de petróleo: ações de energia pesavam em Nova York após queda nos preços do petróleo (Joe Mabel/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 12h17.

Nova York - Ações de energia pesavam sobre Wall Street e levavam os principais índices acionários dos Estados Unidos a operar em queda nesta segunda-feira, devido à baixa dos preços do petróleo, enquanto leituras sobre o setor de serviços e vendas de moradias vieram abaixo das expectativas.

Às 12h54 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,04 por cento, para 16.798 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha baixa de 0,21 por cento, para 1.960 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq perdia 0,18 por cento, para 4.475 pontos.

Os preços do Brent caíam abaixo de 85 dólares por barril e o petróleo dos Estados Unidos recuava abaixo de 80 dólares após o Goldman Sachs cortar suas estimativas de preço, citando oferta abundante e demanda fraca.

O índice do setor de energia do S&P caía 2,5 por cento, maior declínio entre todos os dez principais grupos.

A queda do petróleo "provavelmente é boa para consumidores, mas há várias ações de energia do S&P 500 que estão sendo golpeadas por preocupações com seus balanços", disse o estrategista técnico chefe do Bolton Global Asset Management, Bruce Zaro.

Ele disse, contudo, que o declínio é "positivo em termos líquidos" pois libera dinheiro dos consumidores.

Ações de companhias brasileiras negociadas nos Estados Unidos desabavam após Dilma Rousseff (PT) conquistar a reeleição, derrotando o candidato favorito dos mercados, Aécio Neves (PSDB), por uma pequena margem. Os ADRs da Petrobras caíam quase 15 por cento e os da Vale, 6 por cento.

Um fundo negociado em bolsa brasileiro perdia quase 7 por cento.

O ritmo de crescimento do setor de serviços dos EUA em outubro foi o mais lento em seis meses e o número de contratos para comprar moradias usadas recuperou-se menos que o esperado em setembro.

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