Invest

Alguns bancos de Wall Street preveem 4 aumentos nos juros nos EUA em 2022

O banco de Wall Street previa anteriormente alta dos juros pelo Fed em março, junho e setembro, mas agora espera outro aumento em dezembro

FED: a taxa prevista pelo Goldman Sachs está apenas modestamente acima das expectativas do mercado para 2022 (Brendan McDermid/Reuters)

FED: a taxa prevista pelo Goldman Sachs está apenas modestamente acima das expectativas do mercado para 2022 (Brendan McDermid/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2022 às 11h59.

O Goldman Sachs projeta que o Federal Reserve elevará os juros quatro vezes neste ano e iniciará o processo de redução do tamanho de seu balanço já em julho, juntando-se a outros grandes bancos que preveem um aperto agressivo da política monetária nos Estados Unidos.

O banco de Wall Street previa anteriormente alta dos juros pelo Fed em março, junho e setembro, mas agora espera outro aumento em dezembro.

A taxa prevista pelo Goldman Sachs está apenas modestamente acima das expectativas do mercado para 2022, "mas a diferença cresce significativamente nos anos subsequentes", escreveu o economista-chefe Jan Hatzius em nota publicada no domingo.

O JP Morgan antecipou na sexta-feira sua previsão para o primeiro aumento de juros desde o início da pandemia para março, ante junho, e prevê altas de juro a cada trimestre deste ano.

"Acreditamos que as autoridades do Fed estão chegando à mesma conclusão de que o mercado de trabalho está muito apertado, tornando difícil segurar o primeiro aumento até junho, nossa previsão anterior", escreveu o economista-chefe do banco, Michael Feroli, em nota.

Acompanhe tudo sobre:BancosEstados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemJPMorganJuroseconomia-internacional

Mais de Invest

Mega-Sena: resultado do concurso 2.902; prêmio é de R$ 54,8 milhões

Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada

Após lucro fraco, Air Canada enfrenta greve que paralisa 200 voos diários para os EUA

O que EUA e Argentina têm em comum? Investidores veem 'paralelos preocupantes'