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BC volta a atuar e dólar cai quase 1%, ao patamar de R$ 3,20

Às 10:27, a moeda americana recuava 0,92 por cento, a 3,2087 reais na venda, depois de acumular ganho de 1,98 por cento nos dois pregões anteriores

Dólar: BC anunciou na noite passada que fará nesta sessão leilão de até 12 mil contratos de swaps tradicionais (foto/Thinkstock)

Dólar: BC anunciou na noite passada que fará nesta sessão leilão de até 12 mil contratos de swaps tradicionais (foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 10h37.

São Paulo - O dólar operava em queda de quase 1 por cento ante o real nesta terça-feira, influenciado pela volta do Banco Central ao mercado cambial e também pelo recuo da moeda norte-americana no exterior.

Às 10:27, o dólar recuava 0,92 por cento, a 3,2087 reais na venda, depois de ter acumulado ganho de 1,98 por cento nos dois pregões anteriores.

Na mínima do dia, o dólar foi a 3,1924 reais. O dólar futuro cedia cerca de 1,10 por cento.

"O Banco Central agiu para preservar a segurança do mercado e dar mais tranquilidade aos agentes diante dos fatos externos", destacou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.O último leilão de swap tradicional havia sido em 12 de dezembro passado.

O BC anunciou na noite passada que fará nesta sessão leilão de até 12 mil contratos de swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares--, decisão tomada após avaliar as condições de mercado. A venda será para rolagem dos contratos que vencem em fevereiro e que somam o equivalente a 6,431 bilhões de dólares.

Se mantiver o mesmo ritmo de swaps ofertados nos próximos dias e vendê-los na íntegra, o BC rolará o volume total em 11 leilões. A última vez que o BC entrou no mercado de câmbio foi dia 13 de dezembro.

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse nesta terça-feira que a autoridade monetária poderá sempre fornecer hedge a empresas se os mercados não estiverem funcionando bem e se houver problemas de liquidez, acrescentando ainda que o BC pode usar suas ferramentas cambiais para evitar volatilidade excessiva ou falta de liquidez dentro do regime de câmbio flutuante, que considera a primeira linha de defesa da economia contra choques externos.

O mercado externo também contribuía para o movimento de queda do dólar. A moeda norte-americana cedia ante uma cesta de moedas e divisas de emergentes, como o peso mexicano.

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