Mercados

Bitcoin bate novo recorde e já vale mais de US$ 12 mil

No acumulado de 12 meses, a criptomoeda apresenta valorização de mais de 1.500%. Somente neste ano, os ganhos estão em mais de 1.100%

Moeda representando Bitcoin: alta de 9% nesta segunda-feira (Reprodução/Reprodução)

Moeda representando Bitcoin: alta de 9% nesta segunda-feira (Reprodução/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 09h04.

Última atualização em 6 de dezembro de 2017 às 10h54.

São Paulo - A moeda virtual bitcoin, que tem visto ganhos surpreendentes ao longo deste ano, atingiu nova máxima histórica e ultrapassou a marca dos 12 mil dólares.

O recorde foi alcançado na noite da última terça-feira. Nesta manhã, a moeda virtual era cotada a 12,7 mil dólares, de acordo com a CoinDesk, uma das maiores consultorias do setor de criptomoedas.

No acumulado de 12 meses, a bitcoin apresenta valorização de mais de 1.500%. Somente neste ano, os ganhos estão em mais de 1.100%.

O valor de mercado total da bitcoin atingiu US$ 200 bilhões pela primeira vez, nas contas da CoinMarketCap. Para efeitos de comparação, o valor é superior ao de companhias como Oracle e Coca-Cola.

A alta acompanha o aumento da curiosidade em torno das criptomoedas e o interesse de instituições financeiras tradicionais por ativos envolvendo a bitcoin.

Nasdaq, por exemplo, se prepara para lançar no mercado contratos futuros de bitcoin. As operações devem começar no segundo ou no terceiro trimestre de 2018, segundo fontes consultadas por Reuters, Bloomberg e Wall Street Journal.

Antes dela, o CME Group, maior bolsa de derivativos do mundo, e a CBOE anunciaram a criação de produtos futuros atrelados à criptomoeda mais famosa do mundo. A permissão para o operação foi concedida na última sexta-feira pelo órgão regulador de derivativos dos Estados Unidos

As negociações começarão, sob o símbolo "XBT", às 21h (de Brasília)  do próximo domingo. De acordo com o executivo-chefe da CBOE, Ed Tilly, os futuros serão contratos ajustados em dinheiro, baseados no preço de leilão da Gemini para a bitcoin, denominado em dólares.

"Diante do interesse sem precedentes na bitcoin, é vital que forneçamos aos clientes instrumentos de negociação para ajudá-los a expressar nossas visões e proteger a exposição deles", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptomoedasMercado financeiro

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump