Redação Exame
Publicado em 14 de agosto de 2025 às 07h44.
Última atualização em 14 de agosto de 2025 às 08h02.
O bitcoin (BTC) bateu um novo recorde nesta quinta-feira, 14, ultrapassando a marca de US$ 124 mil. A criptomoeda subiu 0,9% no mercado asiático e superou o pico anterior, registrado em julho deste ano, acima de US$ 123 mil.
Os recordes contínuos no preço do bitcoin são impulsionados por vários fatores, incluindo a expectativa crescente de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), que tem tornado o ambiente econômico mais favorável para investimentos em criptomoedas, segundo analistas do mercado. Iniciativas da administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a ordem executiva que permite ativos criptográficos em contas de aposentadoria 401(k), também pesam positivamente sobre a criptomoeda.
Na quarta-feira, 13, o bitcoin passou dos US$ 123,5 mil em Nova York, batendo o recorde anterior de US$ 123,2 do dia 14 de julho. Por volta das 21h38 de quarta, no horário de Brasília, 8h38 de quinta em Singapura, o token cripto original estava sendo negociado a US$ 124 mil.
Segundo o analista do IG Markets, Tony Sycamore, "um rompimento sustentado acima de US$ 125 mil pode impulsionar o bitcoin para US$ 150 mil" até o final deste ano. O ativo digital já subiu quase 32% em 2025, alimentado pela combinação de compras institucionais e uma série de reformas favoráveis à criptomoeda.
O crescimento do bitcoin também reflete o aumento mais amplo no mercado de criptomoedas. Segundo dados do CoinMarketCap, o valor total de mercado das criptomoedas ultrapassou os US$ 4,18 trilhões — alta de cerca de 67,2% desde novembro de 2024, quando a capitalização de mercado chegou aos US$ 2,5 trilhões.
Às 07h41, no horário de Brasília, o bitcoin operava em alta de 0,75%, cotado a US$ 121.406,3.