Repórter
Publicado em 14 de outubro de 2025 às 07h26.
Última atualização em 14 de outubro de 2025 às 07h32.
A BlackRock, maior gestora de fundos do mundo, registrou um crescimento recorde no terceiro trimestre, alcançando US$ 13,46 trilhões em ativos sob gestão, um avanço de 17% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado foi impulsionado por um ambiente de mercado favorável e por US$ 205 bilhões em novos investimentos provenientes de clientes, um aumento que levou a empresa a ultrapassar pela primeira vez a marca de US$ 13 trilhões, segundo balanço da empresa divulgado nesta terça-feira, 14.
A BlackRock está otimista quanto ao futuro, com Larry Fink, CEO da gestora, afirmando que os investimentos em tecnologia e ativos digitais continuarão a ser uma parte fundamental da estratégia de longo prazo da empresa. Em particular, a aquisição da Preqin e o avanço da plataforma de tecnologia Aladdin devem impulsionar ainda mais a empresa nos próximos trimestres, segundo ele.
Apesar do aumento nos ativos sob gestão, o lucro líquido da BlackRock caiu 19%, totalizando US$ 1,32 bilhão ou US$ 8,43 por ação. No entanto, ao excluir os custos relacionados à aquisição, a empresa registrou US$ 11,55 por ação, superando as expectativas dos analistas.
A BlackRock também registrou um crescimento de 25% na receita em relação ao ano passado, atingindo US$ 6,5 bilhões, com destaque para o aumento nas taxas de administração e os rendimentos com empréstimos de títulos.
O crescimento das taxas de administração foi impulsionado principalmente pela forte demanda por fundos negociados em bolsa (ETFs), além do avanço da BlackRock em novos segmentos como mercados privados. O resultado deste trimestre inclui, pela primeira vez, o impacto da HPS Investment Partners, uma empresa de crédito privado adquirida por US$ 30 bilhões, parte da estratégia da BlackRock para expandir sua presença em private equity, dívidas privadas e outros tipos de investimentos alternativos.