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Bolsa de Tóquio fecha em alta de 0,87%

O Nikkei não conseguiu quebrar o nível de resistência ficando abaixo dos 9.300 pontos, com as vendas futuras enfraquecendo o movimento de compra

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 05h25.

São Paulo - A Bolsa de Tóquio fechou em alta no pregão desta quarta-feira, mas não conseguiu quebrar o nível estratégico de resistência técnica, com o recente momento de compras, que elevaram os papéis dos grandes exportadores como a Honda Motor, declinando na sequência com a notícia de que os ministros de Finanças da zona do euro não conseguiram chegar a um acordo sobre a concessão de um fundo de ajuda à Grécia.

O índice Nikkei fechou em alta de 0,87%, aos 9.222,52 pontos, após o declínio de 0,1% na sessão passada.

O volume de negócios foi apagado, totalizando 1,87 bilhão de ações. O Nikkei não conseguiu quebrar o nível de resistência ficando abaixo dos 9.300 pontos, com as vendas futuras enfraquecendo o movimento de compra, logo após as notícias sobre a Grécia. "Um retorno ao volume de negócios, o qual declinou, é a chave para maiores altas", disse o gerente geral de equity da SMBC Nikko Securities, Hiroichi Nishi.

"As perguntas permanecem sobre a viabilidade de algumas medidas de relaxamento monetário por parte do Banco do Japão (BoJ, o banco central do país), como reivindica o principal partido de oposição do Japão", disse Yutaka Shiraki, estrategista de equity da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities. "A reação inicial está diminuindo", acrescentou.

Os ganhos no índice foram liderados pelos aumentos das ações de montadoras e autopeças. Os papéis da Honda Motor subiram 3,2%, e os da Denso ganharam 3,4%. O dólar avançou pelo sétimo mês e meio, valendo 81,97 ienes, depois do anúncio do déficit fiscal do Japão em outubro acima do esperado.

Outros grandes exportadores também avançaram. A Shin-Etsu Chemical terminou a sessão em alta de 1,7%, a Canon ganhou 1% e a Fuji Heavy Industries subiu 2,6%. As ações da fabricantes de alimentos Calbee perderam 4,3%, em reação ao anúncio da empresa de recall de sua batata chips. As informações são da Dow Jones.

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