Invest

Bolsas caem na Ásia e Europa abre no vermelho com temor sobre tarifas de Trump

Mercados reagem a dados fracos da indústria da Alemanha, avanço do pacote fiscal dos EUA e risco de novas tarifas a partir de 9 de julho

Publicado em 4 de julho de 2025 às 06h42.

Os mercados internacionais operam no vermelho nesta sexta-feira, 4, com investidores digerindo os efeitos do forte relatório de empregos dos Estados Unidos e atentos às negociações tarifárias da Casa Branca.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em queda. O Kospi, da Coreia do Sul, caiu 1,99% e o Kosdaq recuou 2,21%. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 0,64%. Já o índice CSI 300, da China, subiu 0,36%. No Japão e na Austrália, os mercados terminaram o dia praticamente estáveis.

Na Europa, as bolsas abriram em queda nesta sexta-feira, pressionadas por dados decepcionantes da indústria da Alemanha e pelo acirramento das tensões comerciais com os Estados Unidos. As encomendas à indústria alemã caíram 1,4% em maio, resultado bem pior que a projeção de recuo de apenas 0,1%. O tombo foi puxado por uma queda de 17,7% nos pedidos do setor de produtos eletrônicos e ópticos, que havia registrado fortes encomendas no mês anterior.

Por volta das 6h30 (horário de Brasília), o francês CAC 40 caía 0,91%, o europeu Stoxx 600 recuava 0,70% e o alemão DAX perdia 0,62%. Em Londres, o FTSE 100 registrava baixa de 0,32%.

Nos Estados Unidos, os mercados estão fechados nesta sexta por conta do feriado de 4 de julho. Na véspera, porém, Wall Street encerrou em alta, com o S&P 500 subindo 0,83% e o Nasdaq avançando 1,02%, ambos em recordes históricos.

O mercado monitora os desdobramentos do pacote fiscal aprovado no Congresso e a aproximação do prazo final de Donald Trump para impor tarifas recíprocas a países parceiros.

Acompanhe tudo sobre:Hong KongÁsiaEuropaEstados Unidos (EUA)bolsas-de-valoresChinaAções

Mais de Invest

Nike pode subir preços nos EUA após novo acordo comercial entre Trump e Vietnã

Mega-Sena: veja dezenas sorteadas do concurso 2.883; prêmio é de R$ 2,8 milhões

Como Larry Ellison, da Oracle, ultrapassou Zuckerberg e Bezos e virou o segundo mais rico do mundo

FGTS lança plataforma para identificar irregularidades e valores a receber; veja como usar