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Bolsas de NY fecham em alta com indicadores positivos

Os investidores ficaram animados com números positivos da indústria global e com o resultado melhor que o esperado das vendas das montadoras em março


	Bolsa de Valores de Milão: a Bolsa de Milão subiu 1,03%, Londres ganhou 0,82%, Frankfurt avançou 0,50% e Paris teve alta de 0,80%
 (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Bolsa de Valores de Milão: a Bolsa de Milão subiu 1,03%, Londres ganhou 0,82%, Frankfurt avançou 0,50% e Paris teve alta de 0,80% (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 18h10.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 1º, com o índice S&P 500 encerrando a sessão com nível recorde de fechamento pela sétima vez este ano. Os investidores ficaram animados com números positivos da indústria global e com o resultado melhor que o esperado das vendas das montadoras em março.

O índice Dow Jones subiu 74,95 pontos (0,46%) e fechou aos 16.532,61 pontos. Já o S&P 500 ganhou 13,18 pontos (0,70%) e encerrou a sessão no nível recorde de 1.885,52 pontos. E o Nasdaq avançou 69,05 pontos (1,64%), fechando aos 4.268,04 pontos.

As montadoras reportaram vendas mais fortes que o esperado nos EUA em março, em um sinal de que o setor pode ter se beneficiado do aumento da demanda após as tempestades de inverno nos dois primeiros meses do ano.

O aumento nas vendas foi amplo, com Fiat Chrysler, Ford Motor, General Motors, Toyota e Nissan registrando números melhores do que no mesmo mês do ano passado.

As bolsas já subiam no início da sessão, mas passaram a renovar máximas após o índice de atividade industrial dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) avançar para 53,7, de 53,2 em fevereiro, apesar de o dado ter vindo um pouco abaixo da previsão de 53,9. Além disso, o índice de gerentes de compras (PMI) da Markit caiu a 55,5 em março, de 57,1 em fevereiro, mas ficou em linha com a leitura preliminar do mês.

A rodada de PMIs teve início ontem à noite na China. O PMI oficial do gigante asiático subiu ligeiramente em março, a 50,3, de 50,2 em fevereiro, avançando pela primeira vez em seis meses.

Por outro lado, o PMI chinês medido pela Markit e pelo HSBC recuou para 48,0, de 48,5, na mesma comparação. Números acima de 50 indicam expansão de atividade e resultados abaixo dessa marca sugerem contração. Como a pesquisa oficial da China conta com uma amostragem muito maior, prevaleceu a leitura de que a atividade manufatureira do país se estabilizou após os recuos dos últimos meses.

Na zona do euro, o PMI industrial caiu para 53,0 no mês passado, de 53,2 em fevereiro, mas veio em linha com a expectativa. O que realmente pesou, porém, foi a avaliação de que a recuperação no bloco está se tornando mais equilibrada, com avanços do indicador na França, Itália, Espanha e Irlanda, e desaceleração na Alemanha.

Além disso, ativos de maior risco como as ações receberam impulso do discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, feito ontem. A dirigente sugeriu que as taxas de juros dos EUA continuarão estáveis até que o país apresente sinais mais consistentes de recuperação. Para a presidente do Fed, a situação atual indica que a economia norte-americana está longe de poder ser considerada "saudável".

Os investidores estarão atentos para os dados desta semana sobre o mercado de trabalho dos EUA. A expectativa é de que a economia tenha criado 200 mil novos empregos em março, de 175 mil em fevereiro.

Na Europa, as bolsas também fecharam em alta impulsionadas pelos números da indústria. A Bolsa de Milão subiu 1,03%, Londres ganhou 0,82%, Frankfurt avançou 0,50% e Paris teve alta de 0,80%. Com informações da Dow Jones Newswires.

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