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Bovespa abre em alta, mas segue sinal negativo do exterior

As principais bolsas na Europa caem desde cedo. E os mercados em Nova York abriram em queda


	Como a bolsa brasileira depende basicamente da disposição de estrangeiros em investir, o principal índice da Bovespa passou a concordar com o exterior
 (Germano Lüders/EXAME)

Como a bolsa brasileira depende basicamente da disposição de estrangeiros em investir, o principal índice da Bovespa passou a concordar com o exterior (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 10h59.

São Paulo - A Bovespa abriu em leve alta nesta terça-feira, 21, impulsionada pelas blue chips ligadas a commodities e ao setor financeiro, mas em seguida trocou o sinal e passou a cair. A virada concorda com o comportamento no exterior, onde indicadores operam em queda.

Às 10h28, o Ibovespa caía 0,20% aos 51.498,00 pontos. Com perdas acumuladas de quase 3,0% no mês de julho no Ibovespa, operadores afirmaram ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o indicador poderia apresentar alguma recuperação na sessão de hoje.

Mas como a bolsa brasileira depende basicamente da disposição de estrangeiros em investir - ou desinvestir -, o principal índice da Bovespa passou a concordar com os indicadores no exterior minutos depois da abertura e a apresentar variação negativa.

As principais bolsas na Europa caem desde cedo. E os mercados em Nova York abriram em queda: Dow Jones recuava 0,40% e o S&P500, 0,12% às 10h30. Na máxima desse início de sessão, o Ibovespa subiu 0,29% chegando aos 51.751 pontos.

No front corporativo, atenção para o Bradesco, que passou para a fase final da disputa pelo HSBC Brasil e negocia o ativo com exclusividade, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast. As ações do banco abriram em leve alta e, minutos depois, passaram para o campo negativo.

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