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Chevron nomeia conselheiro após disputa judicial em fusão bilionária

John Hess também é membro do conselho de administração do Goldman Sachs

A gigante petrolífera comprou a independente Hess por US$ 53 bilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

A gigante petrolífera comprou a independente Hess por US$ 53 bilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 29 de julho de 2025 às 15h09.

Última atualização em 29 de julho de 2025 às 15h42.

A Chevron, uma das maiores petroleiras dos Estados Unidos, anunciou que John Hess foi nomeado para integrar o conselho de administração da empresa.

A nomeação ocorre após uma decisão da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC), em julho, que reverteu uma decisão anterior que impedia John Hess de se juntar ao conselho da Chevron, após o anúncio de uma fusão de US$ 53 bilhões entre o gigante petrolífero e a independente Hess.

John Hess foi CEO da Hess de 1995 a 2025 e liderou a transformação estratégica da empresa, que passou de uma companhia integrada de petróleo para uma produtora independente global focada em exploração e produção.

"Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas a John Hess ao conselho da Chevron. John não apenas construiu uma grande empresa, mas também é um líder altamente respeitado na indústria. Nosso conselho se beneficiará de sua experiência global, relacionamentos e especialização", afirmou Mike Wirth, CEO da Chevron.

John Hess comentou: "Estou ansioso para trabalhar com o conselho e a equipe de liderança para avançar na missão da empresa de atender às crescentes necessidades energéticas do mundo de forma segura e responsável, e criar um valor significativo para os acionistas."

Além de sua posição na Chevron, John Hess também é membro do conselho de administração do Goldman Sachs e do conselho de curadores do Centre for Strategic and International Studies.

Produção de petróleo da Opep avança em junho e bloco deve ampliar oferta em agosto

A produção de petróleo dos países membros da Opep cresceu em junho, puxada principalmente pela Arábia Saudita, segundo levantamento da Reuters. O aumento ocorre em meio à estratégia do grupo Opep+ — que reúne os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia — de reverter os cortes de produção adotados nos últimos anos. Para agosto, a expectativa é de mais um aumento, desta vez de 411 mil barris por dia (bpd).

Em junho, a Opep produziu 27,02 milhões de bpd, um aumento de 270 mil bpd em relação a maio. A Arábia Saudita liderou a elevação, respondendo por 200 mil bpd do total, embora ainda esteja abaixo de sua cota oficial de produção. Recentemente, as receitas com exportações sauditas de petróleo caíram ao menor nível em quatro anos.

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