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Com aumento de impostos, bancos têm semana trágica na Bolsa

O governo elevou de 15% para 20% a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Investidor preocupado (Getty Images)

Investidor preocupado (Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 22 de maio de 2015 às 17h45.

São Paulo - A expectativa de que o governo aumentaria os impostos das instituições financeiras impactaram as ações dos bancos nesta semana.

Os rumores acabaram nesta sexta-feira com a publicação da medida provisória no Diário Oficial da União. O governo elevou de 15% para 20% a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Desde segunda-feira, as ações dos bancos seguem em queda. As ações ordinárias do Banco do Brasil, por exemplo, acumulam perdas de 9,28%. O Bradesco recuou 9,85%, no caso dos papéis preferenciais. Já as ações ordinárias acumulam queda de 8,52%. 

O Itaú (ações preferenciais) recuou 8,83% e as units do Santander registram perdas de 6,49%.

Não é o primeiro

Além da CSLL maior, as instituições financeiras poderão ser afetadas pelo eventual fim do dispositivo de juros sobre capital próprio, forma de remuneração de acionistas utilizada em larga escala por bancos e empresas listadas em bolsa.

A elevação da CSLL não é o primeiro aumento de tributos adotado pelo governo neste ano.

Em janeiro, o governo anunciou a retomada da cobrança da Cide-Combustível e a elevação da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito a pessoas físicas e do PIS/Cofins de produtos importados.

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