Dólar: os impasses do governo com o aumento do IOF voltam ao radar e pesam sobre o real (Designed by/Freepik)
Redação Exame
Publicado em 25 de junho de 2025 às 17h06.
Última atualização em 25 de junho de 2025 às 17h21.
O dólar fechou a quarta-feira, 25, com alta de 0,66%, cotado a R$ 5,555, depois de oscilar entre R$ 5,511 e R$ 5,573. O movimento destoa do comportamento da moeda americana no exterior. O DXY, índice que compara o dólar a uma cesta de outras divisas, caía 0,29%.
Por aqui, os impasses do governo com o aumento do IOF voltam ao radar e pesam sobre o real. Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta o Projeto de Lei que derruba a alta do imposto pode ser votado ainda nesta quarta.
“Adicionalmente, dados macroeconômicos recentes mostraram uma menor entrada de capital estrangeiro, o que pode refletir preocupações com o cenário fiscal brasileiro”, afirma Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad.
No cenário mundial, a trégua entre Irã e Israel entrou no segundo dia hoje, após os países confirmarem o fim do conflito na véspera. Isso traz fôlego aos mercados, com maior apetite para o risco.
Além disso, a proximidade do fim do prazo de suspensão das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também está no radar dos investidores. Na terça, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que as tarifas mais altas podem começar a elevar a inflação em breve.
O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é amplamente utilizado por empresas e instituições financeiras em operações de curto prazo, oferecendo uma cotação com base no valor real de mercado no momento da transação.
O dólar futuro é uma cotação projetada para contratos de compra e venda de dólares a serem liquidados em datas futuras. Esse tipo de dólar é negociado na Bolsa de Valores, permitindo que empresas e investidores se protejam contra a volatilidade cambial. A cotação do dólar futuro pode variar bastante, pois leva em consideração as expectativas do mercado sobre a economia.